A funcionária pediu R$ 15 mil para não divulgar vídeos e fotos "comprometedores" da empregadora
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nessa terça-feira (30/3) uma babá que extorquia a patroa. Para dar o golpe, a mulher que ameaçava a empregadora fingia por mensagens ser um detetive particular.
A vítima começou a receber as ameaças pelo celular na última sexta-feira (26/3). Sob o personagem de detetive, a chantagista afirmava ter fotos e vídeos comprometedores da patroa e pedia R$ 15 mil para não divulgá-los.
A babá conseguia as informações que usava no golpe com a própria vítima, que achava que a empregada era de confiança. Assim que começou a receber as mensagens, a empregadora procurou a polícia.
“Na data de hoje [terça] a vítima nos procurou novamente e disse que a pessoa estava incisiva em receber o dinheiro”, detalha o delegado-chefe da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro Velho), que investiga o caso, João Maciel Claro.
A babá marcou hora e lugar para pegar o valor, mas enviou um motorista de Uber afim de receber o dinheiro. Mais tarde, a patroa ligou para os investigadores afirmando que havia recebido mais mensagens do suposto detetive.
“Dessa vez, a pessoa pediu para entregar [o dinheiro] à babá que estava no ponto de ônibus, quando um motoqueiro passaria para levar a quantia”, narrou o delegado.
Os agentes ficaram de campana para verificar a quem a babá entregaria os valores, mas a mulher entrou em um veículo de aplicativo e, por isso, foi abordada logo em seguida.
Os agentes conseguiram a confissão da babá, que explicou ter comprado o chip usado na extorsão e o habilitou. Ela ainda confessou que a motivação do crime seria o acúmulo de dívidas.
A babá trabalhava na casa da vítima há sete anos.