Isabella de Paiva comprou R$ 500 em alimentos, mas não recebeu itens. Polícia Civil tenta obter nome do suspeito, que não foi divulgado por apps à cliente.
Cliente denuncia que compras foram furtadas por motoristas de app, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A aposentada Isabella de Freitas Borges de Paiva, de 59 anos, tem recorrido a aplicativos durante a pandemia para realizar compras, em Goiânia. No entanto, ela foi surpreendida na quarta-feira (4) ao perceber que suas compras de supermercado, que custaram quase R$ 500, foram furtadas por um motorista de aplicativo. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Segundo Isabella, ela usou o aplicativo Rappi para comprar comida pelas próximas duas semanas, como carnes, frutas e legumes. O objetivo dela, ao escolher o app, era receber os itens com agilidade. Porém, como eram muitas sacolas, a Rappi, que só possui entregadores com motocicletas ou bicicletas, designou um motorista da 99, empresa parceira, para realizar a entrega em um carro.
“Esperei por mais de meia hora e nada. Depois, o motociclista da Rappi, que fez as compras e acompanharia o trajeto do carro, chegou e o motorista com as compras não. Aí mandei mensagem para o suporte do aplicativo, disseram que estavam tentando localizar o motorista, mas não conseguiam. O rapaz fugiu com minhas compras”, conta a aposentada.
O G1 tenta contato com a Rappi para solicitar um posicionamento sobre a situação. Em nota, a 99 informou que está apurando o caso e que motoristas com comportamentos que violam os princípios da empresa são bloqueados da plataforma.
Isabella registrou o caso no mesmo dia na Delegacia Virtual. Segundo ela, a Rappi cancelou o pedido e autorizou a devolução do dinheiro logo em seguida, mas não repassou a identificação do motorista para que ela acrescentasse ao boletim de ocorrência.
“O motociclista me disse que ele avisou ao motorista do carro que era para espera-lo enquanto ele buscava a moto dele do outro lado da rua do supermercado, mas, quando ele chegou, o motorista já tinha sumido com as compras”, relata Isabella.
O caso está sendo investigado pela 7ª Delegacia de Goiânia, que informou que vai solicitar que os aplicativos repassem os dados do motorista, de forma que ele possa ser identificado.