Um adolescente chegou a ser apreendido e levado à Delegacia da Criança e do Adolescente, mas nenhum explosivo foi encontrado no colégio.
O Centro Educacional Gisno, escola de Brasília situada na 907 Norte, foi alvo de uma operação do esquadrão antibombas da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal, na madrugada desta segunda-feira (18/3). A corporação foi acionada para apurar um possível atentado contra a escola pública brasiliense arquitetado por alunos. Um adolescente chegou a ser apreendido e levado à Delegacia da Criança e do Adolescente, mas nenhum explosivo foi encontrado no colégio.
De acordo com informações de um veículo de Brasília, as aulas chegaram a ser suspensas devido ao ocorrido. A suspeita partiu de uma apuração do delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Laécio Rossetto. O responsável pela DP informou aos militares sobre a possibilidade de atentado assim que soube da ameaça, às 4h50.
As informações iniciais são de que quatro alunos foram considerados suspeitos de planejar um ataque, posicionando artefatos explosivos posicionados dentro da instituição. Mensagens postadas em redes sociais sinalizavam o ataque.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Polícia Civil mobilizaram representantes especialistas neste tipo de ocorrência e foram até a escola. A Operação Petardo foi iniciada às 5h30 para procurar e destruir os artefatos, caso eles existissem mesmo.
Às 7h, porém, o Corpo de Bombeiros declarou o fim da operação sem que se tivesse encontrado qualquer bomba nas dependências da escola. Um adolescente chegou a ser apreendido pelo envolvimento na ameaça e está na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
O pânico e todo o aparato de contenção em torno de um suposto atentado com bombas contra o Centro Educacional Gisno, em Brasília, trazem à tona um clima de insegurança e medo após o massacre da escola de Suzano, em São Paulo.
Na manhã de quarta-feira (13/3), Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, entraram armados na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, fazendo várias vítimas e se matando logo em seguida. Ao todo, 10 mortos foram contabilizados (incluindo os atiradores).
Fonte: Dia Online