John lutava contra a doença desde 2016. Acredite a humanidade pode ser melhor
Depois de três anos lutando contra uma leucemia, John Oliver Zippay, de seis anos, foi recebido pelos colegas de escola com uma salva de palmas no corredor do colégio.
O menino passou pela última sessão de quimioterapia logo depois do Natal do ano passado, no dia 27 de dezembro, e no retorno às aulas, agora em janeiro, os amigos lhe fizeram uma surpresa, que foi gravada pelos pais de J.O, como é mais conhecido.
Durante o período de tratamento contra a leucemia linfoblástica aguda (LLA), John Oliver não conseguia acompanhar a rotina da escola. Agora, com a vitória sobre a doença, o menino poderá voltar às atividades normais. O caso ocorreu na escola católica St. Helen, na cidade de Newbury, no estado de Ohio, nos Estados Unidos.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, o tratamento com esteroides contra a doença prejudicava a mobilidade do menino, que não pôde, nos últimos três anos, participar das mesmas atividades físicas que os colegas.
"Você quer que seu filho cresça e se suje e brinque lá fora, e se divirta. E nós mantivemos ele em uma bolha. Por isso estamos muito felizes e esperançosos pelo futuro e por ter nosso pequeno menino de volta", disse Megan, mãe de John Oliver, à imprensa local.
A descoberta da doença de John Oliver veio quando ele tinha apenas três anos, próximo do Halloween de 2016. O menino caiu e bateu a cabeça na cabeceira da cama, o que deixou seu rosto sem cor e letárgico. Os pais o levaram com urgência ao hospital e, depois de vários exames, os médicos diagnosticaram a leucemia.
A leucemia linfonoide ou linfoblástica aguda (LLA) é responsável por 75% dos casos de leucemia em crianças e adolescentes, conforme informações da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE).
A doença ocorre quando há uma alteração na multiplicação dos glóbulos brancos dentro da medula óssea. No caso da LLA, o tipo de glóbulo branco que se divide errado é o linfócito. Atualmente, 90% das crianças diagnosticada e em tratamento podem chegar à cura, segundo a ABRALE.