Rehan, um menino de 9 anos, foi fotografado exausto ao fim de um longo dia de trabalho.
Embora saibamos que o lugar das crianças não é nas ruas, trabalhando, na realidade, as coisas podem ser muito diferentes. Em famílias muito pobres, em que os pais não são capazes de prover todas as necessidades sozinhos, é muito comum ver os pequenos fazendo os mais variados tipos de serviços nas ruas: flanelinhas, vendendo doces, entre outros.
Essa situação se repete em diversos lugares do mundo. Um influencer da Malásia, que cria e compartilha conteúdos inspiradores em suas redes sociais, postou em seu perfil no Instagram, há alguns meses, a história de uma criança que encontrou trabalhando nas ruas.
Rehan, um menino de 9 anos, foi fotografado exausto ao fim de um longo dia de trabalho. O menino estava com fantasia de gato e passou o dia todo nas ruas servindo de “atração” para quem passava.
Ao conversar com o menino, o influencer descobriu que ele tomou a decisão de trabalhar todos os dias fantasiado para ajudar a família financeiramente e para arcar com as próprias necessidades diárias.
Segundo a publicação, a mãe do menino trabalha com “bicos” e consegue dinheiro apenas para o básico, como aluguel, e qualquer renda extra é destinada a gastos escolares.
A mãe do menino é quem paga pelas fantasias que, segundo o menino, são de personagens de desenhos animados, como Bob Esponja e Dora, a aventureira.
O influencer chegou a perguntar ao menino, se essa realidade faz felizes tanto ele quanto sua mãe, e ouviu como resposta que o menino se sente feliz em poder ajudar a mãe. No entanto, mencionou que muitas vezes se sente muito cansado, já que precisa caminhar aproximadamente 10 km por dia.
A história de Rehan é a mesma de muitas crianças do mundo inteiro, que enfrentam a realidade de trabalhar na infância. Não é algo que gostamos de ver mas, infelizmente, é bastante comum.
Nosso desejo é que esse tipo de realidade seja combatida, para que cada vez mais as crianças possam aproveitar essa fase tão especial da vida, com pureza e diversão, deixando as obrigações de adulto para depois.