Zelenski pede resistência aos ucranianos até com coquetel molotov
O segundo dia da campanha militar russa contra a Ucrânia começou com uma intensificação do cerco à capital do país, Kiev. Forças de Vladimir Putin voltaram a bombardear a cidade, desta vez com efeitos mais claros sobre civis, e se aproximam por dois flancos. Soldados russos já operam na cidade.
À pressão militar, o Kremlin já abriu as portas para uma negociação de paz sob seus termos. Segundo o porta-voz Dmitri Peskov, Putin aceita enviar uma delegação a Minsk (Belarus) para discutir "a neutralidade da Ucrânia" com uma missão do presidente Volodimir Zelenski.
Peskov comentava sobre uma fala anterior do ucraniano, que havia dito estar aberto a conversas e afirmou "não ter medo de discutir a neutralidade" —certamente não desta forma. Os russos em resumo querem o vizinho renunciando a entrar nas estruturas ocidentais, Otan (aliança militar) e a União Europeia.