Unidades na orla da Barra da Tijuca, onde congolês foi espancado até a morte, serão administrados pela família, diz Eduardo Paes
Palco do brutal assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, os quiosques Tropicália e Biruta, na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, serão transformados em um memorial da cultura africana. O local será administrado pela família do refugiado, morto em 24 de janeiro, a pauladas.
A ação será realizada em parceria com a Orla Rio, concessionária que opera os estabelecimentos, e a notícia foi confirmada pelo prefeito Eduardo Paes. “Melhor notícia: a família passa a ser a nova concessionária do Quiosque! Não a banalização da barbárie! “, escreveu em seu perfil no Twitter.
E a melhor notícia: a família passa a ser a nova concessionária do Quiosque! Não a banalização da barbárie! https://t.co/umziEiFd2s
— Eduardo Paes (@eduardopaes) February 5, 2022
A ideia é que a transformação do espaço seja uma celebração à cultura e à alegria do povo africano, fazendo do local uma referência cultural, com comidas típicas, por exemplo, e de oportunidades, oferecendo emprego a refugiados que vivem na cidade.
Além disso, em parceria com o Sesc/Senac e com organizações sociais, a Prefeitura e Orla Rio vão criar um programa de treinamento e capacitação para esses imigrantes atuarem no setor de alimentação.