"Sempre tive fases de muito, fases de pouco, fases de uma pessoa só, fases de várias pessoas", disse a artista
Em entrevista ao jornalista Leo Dias, publicada nesta quinta-feira (31), Cleo abriu o coração e tocou em temas íntimos e delicados. A arista revelou, por exemplo, que é viciada em filme pornô. “Acho que sempre tive [esse vício]”, comentou.
Sempre tive fases de muito, fases de pouco, fases de uma pessoa só, fases de várias pessoas. Estou no mesmo lugar. O que tem mudado para mim é o amadurecimento. A questão virou muito mais a troca específica com alguém e não o tesão em si. E a troca vai além do sexo. O sexo de que eu mais gosto e que procuro é quando vira consequência de uma troca com alguém. Não só do meu tesão. O último pornô que eu vi foi há umas duas semanas. Quando eu gostava, era algo mais assíduo. Eu gosto de pornô com história. Isso me excita
Cleo disse ainda que posaria nua novamente, com o corpo atual, 20 kg a mais. Entretanto, revelou que nem sempre está em paz, fisicamente. Sexualmente, entretanto, a conversa é outra.
A minha questão não é o corpo e, sim, o momento. Eu faria [posaria nua] com este corpo. Eu não sou muito bem relacionada com meu corpo. Tem dias que eu odeio meu corpo. Mas sexualmente sou muito bem relacionada, sim. Me conheço muito bem e sei o que me dá prazer.
Cleo posou nua para a revista Playboy em 2011. Segundo disse a Leo Dias, nunca se considerou um símbolo sexual, mas entende por quê recebeu tal título.
Sou grata por estar nesse lugar pela visão das pessoas, mas eu não me coloquei ali. Eu gosto de nu, de coisas sexy, de ter liberdade com meu corpo. Eu gosto de dinheiro. Tudo isso, para mim, é o momento da Playboy
Em um momento mais delicado da conversa, Cleo comentou sobre sua compulsão alimentar. A artista afirmo que sempre soube o que é a doença e sempre deve consciência de que estava nos limiares de conviver com ela. Apesar de nunca ter ido “a fundo” no diagnóstico, se identificava.
Nunca fui a fundo nisso e acho que neste ano eu realmente vi que tinha essa questão: compulsão com a comida. Você está feliz e quer comemorar. Tristeza, alegria, ansiedade, depressão. Não é que é uma desculpa, mas é para onde meu organismo vai. Descobri que tinha muitos gatilhos e que eu acabava indo para um lugar de descontrole total, em forma de autopunição. Não é saudável. Dava prazer, mas não era saudável. Amo comer, mas, quando você perde o controle e aquilo vira um foco, fica doentio e problemático.Assista à entrevista completa de Cleo: