Confusão ocorreu após atritos em jogo online; mulher e os dois filhos suspeitos pelo caso foram detidos
Uma briga por conta de um jogo online terminou na morte de um aluno, de 14 anos, em frente ao Colégio Leiny Lopes de Souza, em Anápolis, em Goiás. Outros dois adolescentes, de 12 e 15 anos, também foram esfaqueados na confusão e foram socorridos em estado grave. Conforme a Polícia Civil, uma mulher e seus dois filhos, suspeitos de envolvimento no caso, foram detidos.
Um vídeo divulgado pelo “Portal 6″ mostra a confusão (Atenção: imagens fortes)
O caso aconteceu na terça-feira (20). Uma testemunha contou à polícia que testemunha a mulher chegou até a porta do colégio armada com um martelo e uma faca e teria atingido os alunos.
Segundo o delegado George Aguiar, tanto a mulher quanto seus dois filhos, sendo um deles menor, foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos. Os nomes dos envolvidos e outros detalhes não foram divulgados para não atrapalhar as investigações, mas já se sabe que toda a confusão começou por causa de um jogo online.
Os alunos teriam uma “rixa” e decidiram esclarecer os fatos na porta da escola. A mulher, que é mãe de um dos envolvidos, teria ido até o local para defender os filhos, mas teria passado a ameaçar os outros estudantes. Foi quando a briga com empurrões e socos começou e o menor de 14 anos acabou esfaqueado e morto.
Os outros dois feridos foram socorridos e levados ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), onde seguem internados com quadro considerado grave.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) lamentou o caso e destacou que ele ocorreu fora do ambiente escolar por “motivos pessoais” dos alunos. Apesar disso, a pasta disse que “a Superintendência de Segurança Escolar e Colégio Militar da Seduc se deslocou para Anápolis, onde acompanha o atendimento aos envolvidos, a escola e o trabalho das autoridades policiais”.
A secretaria ressaltou, ainda, que a equipe do Núcleo de Saúde e Segurança do Servidor e do Estudante já acompanha o caso. “A Seduc lamenta profundamente o ocorrido, sobretudo quando envolvem estudantes da rede pública estadual. Todos os esforços têm sido feitos no sentido da promoção de uma cultura da paz”, concluiu a pasta.