Francisco Nonato Júnior, de 38 anos, foi internado em estado grave, no dia 9 de setembro. Segundo irmã, ele recuperou alguns movimentos e está consciente.
O bombeiro que foi baleado acidentalmente por um colega da guarda municipal saiu do coma esta semana e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nesta sexta-feira (9), exatamente um mês após ser atingido por um tiro na cabeça, em Goiânia.
Francisco Nonato Júnior, de 38 anos, foi internado no dia 9 de setembro no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), em estado grave. Segundo a irmã dele, Lucivânia Nonato, o bombeiro recuperou alguns movimentos e está consciente. Ele continua a recuperação na enfermaria do Hugo.
“Meu irmão nasceu de novo. Tinham falado para a gente já perder as esperanças, mas continuamos com fé, orando, e Deus está restaurando meu irmão. Ele só mexia o lado esquerdo, ontem começou a mexer o lado direito dele. Ele só não está conversando ainda, mas já saiu do coma, está consciente, já nos ouve e nos vê”, diz.
“Estou muito feliz pela recuperação do meu irmão. A recuperação dele está sendo excelente. Agradeço a todas as pessoas que oraram pelo meu irmão e que continuam orando”, completa.
Segundo registros policiais, Francisco foi baleado na cabeça enquanto bebia na casa de um amigo, que é guarda civil em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Nos relatos, consta que o disparo aconteceu acidentalmente, enquanto o autor mostrava a arma para o bombeiro.
De acordo com o registro da Polícia Civil, a PM foi acionada para atender a ocorrência de disparo de arma de fogo e, ao chegar na rua onde o fato ocorreu, encontrou um carro e bloqueou a passagem. Conforme os policiais, o guarda desceu do veículo desesperado, com as mãos para o alto, dizendo:
"Salva meu amigo. Matei meu amigo. Matei quem não devia".
Dentro do carro, uma pistola calibre 380 foi localizada. Eles foram até a residência do guarda, a poucos metros dali e encontraram a vítima deitada no chão, imóvel, ao lado de uma lata de energético, várias garrafas de cerveja e do estojo deflagrado.
Na ocasião, a Guarda Civil metropolitana de Aparecida de Goiânia, informou, que o servidor chegou a ser preso, mas foi liberado pela Justiça para responder ao processo em liberdade. A GCM também informou que a arma disparada é de propriedade do próprio servidor, que a tem de forma legal, e que não seria aberto processo administrativo "por ele estar afastado há dois anos por cumprir mandato classista”.