Investigações apontam que homem fabricava documentos com dados pessoais de clientes para poder sacar dinheiro de títulos de capitalização. Ele foi preso quando chegava de viagem à Europa
Segundo PC, dinheiro subtraído foi gasto, entre outras coisas, em viagem do investigado ao exterior (Foto: divulgação/PC)
Suspeito de roubo de dados de clientes de banco público foi preso na última quinta-feira (27) enquanto desembarcava no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. As fraudes são estimadas em pelo menos R$ 700 mil e atingiram pelo menos 129 clientes. O detido ostentava uma vida de luxo em redes sociais.
O homem foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Civil após constatação da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) de que fazia roubava dados e fabricava documentos pessoais com informações dos clientes do mencionado banco, que ainda não foi revelado. Assim, ele usava os documentos, com um foto dele no lugar, para resgatar títulos de capitalização.
Ele foi preso após voltar de viagens pela Europa, com o dinheiro obtido por meio da fraude. O suspeito estava na Itália e na Espanha. No início das investigações, os policiais civis encontraram dificuldade de comprovar a identidade do suspeito, que foi apelidado de “fantasma”, alcunha que inspirou o nome da operação “Caça-fantasma”. As investigações duraram um ano.
A polícia ainda suspeita que haja participação de outras pessoas nos crimes. Possivelmente um ou mais funcionários do banco público no qual o investigado tinha acesso aos dados dos correntistas e seus familiares. O preso foi encaminhado ao Núcleo de Custódia.
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