Durante a negociação, armados, os policiais teriam exigido o dinheiro dos compradores e fugido.
Três policiais civis foram presos na manhã desta quinta-feira (24/10) suspeitos de assaltar compradores da OLX, em Anápolis, no Centro do Estado.
Conforme informações, os policiais estavam negociando um carro com um comprador, marcaram um local para receber o dinheiro e fechar o negócio. Os compradores teriam saído de Brasília.
Entretanto, quando os homens chegaram ao local marcado foram surpreendidos pelos policiais civis armados, que teriam exigido o dinheiro e depois fugido.
Os servidores foram identificados pela corregedoria da Polícia Civil como Marcelo Gomes de Melo, Cássio Júnior Barbosa e Kenio Tchan Rodrigues.
O trio negou o crime, mas, pelas circunstâncias e depoimentos, foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia de Homicídios. O caso continua sendo investigado.
Confira na íntegra a nota da PC divulgada sobre os policiais civis presos suspeitos de assaltar compradores da OLX, em Anápolis
“A Polícia Civil informa que a prisão em flagrante de três de seus servidores (Marcelo Gomes de Melo, Cássio Júnior Barbosa e Kenio Tchan Rodrigues Silva) por suposto roubo contra três indivíduos oriundos de Brasília-DF, que tinham se dirigido a Anápolis com vistas a realizar a compra de um veículo, foi realizada por policiais da própria Gerência Correições e Disciplina da instituição.
Assim que tomou conhecimento do fato, uma equipe de policiais corregedores deslocou-se para o local, ouviu as vítimas e testemunhas e logrou êxito em realizar a captura dos envolvidos.
Os três negaram a prática do crime, mas diante das circunstâncias, foi dada voz de prisão em flagrante a eles, que atualmente estão recolhidos na Delegacia de Homicídios.
Por fim, cumpre destacar que a Polícia Civil repudia, não compactua ou muito menos é condescendente com qualquer comportamento, ação ou conduta fora dos princípios da legalidade e retidão, cometido por qualquer um de seus servidores, e empreenderá todos os esforços para que, em caso de comprovação dos fatos a eles imputados, sejam punidos com os rigores da lei, cumpre ressaltar que a instituição agora tem uma corregedoria forte e atuante.”
CBN Goiânia