Emater explicou que vai oferecer lotes com 6 mudas em cada um, que vão produzir frutos com e sem espinhos. Lotes vão custar R$ 150; veja como demonstrar interesse
Os produtores de pequi já podem se inscrever para comprar mudas do fruto sem espinhos, resultado de uma pesquisa de 25 anos feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). Os interessados devem se cadastrar pela internet até o dia 31 de outubro.
A Emater explicou que para favorecer a fecundação cruzada e a produção de frutos de qualidade, vai oferecer lotes com seis mudas, três de pequizeiro com espinhos e três sem espinhos. Os lotes vão custar R$ 150.
Segundo a Emater, cada viveirista pode comprar de 5 até 10 lotes por CNPJ. Já agricultores familiares, podem adquirir dois lotes por CPF (confira detalhes abaixo).
Para cadastrar, basta acessar o site e clicar em “Aquisição de pequi”. Os interessados devem preencher os formulários com os dados solicitados e aguardar o resultado.
Os contemplados serão comunicados para o início da aquisição das mudas, depois da manifestação de interesse. Segundo a Emater, neste momento serão priorizados produtores e viveiristas que moram em Goiás.
A retirada das mudas vai acontecer no mês de dezembro, na sede da Emater, em Goiânia.
A Emater explicou que, para obter as mudas, os produtores precisam ter inscrição ativa no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) ou cadastro de acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), através do Cadastro Nacional de Agricultura Familiar (CAF/DAP).
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) selecionaram novas variedades de pequi, após 25 anos de pesquisas. O estudo resultou em seis variações do fruto goiano, sendo três sem espinhos. A doutora em agronomia Elainy Pereira comentou sobre os diferenciais do pequi.
“A polpa é solta, muito fácil da gente retirar pra gente fazer conserva. O caroço é liso, então a polpa é aproveitável. O sabor é suave, todo mundo que come acha muito bom”, explicou Elainy.
As estações experimentais ficam em Goiânia e Anápolis, tendo mais de 1,6 mil pés da planta. Mas, para os frutos chegarem ao prato do goiano, ainda há um processo de plantio.
Segundo a Emater, das seis variações, cada uma possui características especiais. Uma é mais adequada para extração de polpa, outra para amêndoa, por exemplo. Além disso, há também uma variação que, por conta do tamanho, pode ser melhor aproveitada por restaurantes.