Advogado de defesa da mulher disse que houve parcialidade na investigação do caso, devido relação de amizade de delegado com o cantor Leonardo
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou, mais uma vez, a mulher que acusou William Gusmão, irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, de assédio sexual.
Ela foi indiciada pelos crimes de denunciação caluniosa e ameaça. A esposa dela também foi indiciada na pelo crime de falso testemunho.
O indiciamento veio logo após o Ministério Público de Goiás pedir à PCGO que investigue mais o caso, por não estar totalmente claro o que aconteceu.
O novo documento reavalia as informações previamente apuradas, incluindo a análise de novos depoimentos e capturas de tela de conversas.
Como resultado das novas diligências conduzidas pela polícia, a mulher foi novamente indiciada pelo crime de denunciação caluniosa.
Além disso, ela também enfrentará acusações por uso de violência para favorecer interesse próprio em um processo judicial, devido às ameaças feitas a uma testemunha.
Na última semana, o Ministério Público concedeu um prazo de 20 dias para a polícia ouvir as testemunhas indicadas pela suposta vítima, uma vez que ela mencionou a existência de duas pessoas que teriam presenciado o suposto assédio sexual e que não haviam sido ouvidas pelos investigadores.
Ela também afirmou possuir vídeos que comprovariam suas alegações.
De acordo com o advogado de defesa da mulher, houve parcialidade na investigação do caso.
Ele cita o fato de o delegado que acompanha o caso ser amigo do cantor sertanejo Leonardo, sogro de Virgínia Fonseca, que poderia ter favorecido o William.
Segundo a advogada Jordane Mota, representante de William, o relatório deixou claro que as provas apresentadas por Lilly, a acusadora, reforçam a conclusão de que ela não está falando a verdade.
No primeiro relatório enviado à Justiça, o delegado relatou que a investigação ouviu testemunhas que contradisseram a versão apresentada pela mulher.
Em seu depoimento, William negou ter cometido o crime e afirmou que, em várias ocasiões, a jovem teria tentado beijá-lo e abraçá-lo.
Conforme informações fornecidas pela polícia, William também alegou que a mulher planejou todos os eventos para obter alguma vantagem.
Uma testemunha confirmou essa versão e acrescentou que a jovem chegou a ameaçar William fisicamente. Outra pessoa interrogada também afirmou ter presenciado William tentando se afastar da suposta vítima.