Duas fábricas de cosméticos e saneantes que estavam produzindo álcool gel sem atender às exigências sanitárias, localizadas em Aparecida de Goiânia, foram fechadas.
Duas fábricas de cosméticos foram interditadas e cerca de 30 mil litros de álcool em gel foram apreendidos na tarde da última quarta-feira (22/4), em Aparecida de Goiânia, depois que a Polícia Civil do Estado de Goiás constatou a produção da substância de forma irregular, sem atender às exigências sanitárias.
A ação foi realizada pela Polícia Civil através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás, a Decon, e servidores da Vigilância Sanitária de Aparecida de Goiânia. Segundo a corporação, duas fábricas de cosméticos e saneantes que estavam produzindo álcool gel sem atender às exigências sanitárias, localizadas na região do Jardim Bonança, foram fechadas.
Ainda conforme a polícia, os estabelecimentos foram interditados administrativamente e cerca de 30 mil litros do produto foram apreendidos. Além disso, peritos do núcleo da Polícia Técnico-científica realizaram a perícia no local.
O dono de uma das empresas e um colaborador foram levados à Decon e foram ouvidos e liberados. Os responsáveis devem responder pelo crime do art. 273 do Código Penal, que trata de adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
Além de caso de Aparecida de Goiânia, PC flagrou homem vendendo gel de cabelo como se fosse álcool em gel, em Rio Verde
No dia 20 de março deste ano, a Polícia Civil do Estado de Goiás prendeu um homem suspeito de vender gel de cabelo diluído em água como se fosse álcool em gel. O caso ocorreu no município goiano de Rio Verde, após a polícia receber denúncias dando conta do crime.
De acordo com a PC, a prisão do suspeito ocorreu numa sexta-feira (20/3), na Avenida Presidente Vargas, em Rio Verde. O material vendido, na verdade, era gel de cabelo diluído em água e álcool para dar a falsa impressão de que era álcool gel, usado para higienizar as mãos.
Ainda conforme a polícia na época, o produto era comercializado em frascos pequenos individuais, sem qualquer informação no rótulo.
A corporação alerta a população para esse tipo de produto, que não passa por qualquer tipo de certificação e não possui eficácia, e pede que ela denuncie esse tipo de irregularidade.
Ton Paulo - Dia Online