Alejandra Tábatta conta que só conseguiu sair do veículo por que um homem a puxou: 'Só pensava no meu filho'.
Alejandra Tábatta Alves sobreviveu ao acidente na BR-153, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Montagem/g1
A pedagoga Alejandra Tábatta Alves, de 26 anos, foi uma das passageiras que sobreviveu ao acidente com ônibus em que seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, na BR-153, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao g1, ela contou que chegou a ficar presa debaixo d’água.
“Foi desesperador. Segurei a respiração o máximo que consegui. Eu só pensava no meu filho quando senti um homem me puxando e me tirando da água”, contou.
Alejandra tinha saído de Caldas Novas, onde mora, com destino à Brasília, onde pegaria um outro ônibus para ir até Alvorada do Norte, cidade onde mora parte da família dela. Ela conta que, minutos antes do acidente, estava dormindo e que acordou para olhar no celular quando escutou o barulho da batida.
“As crianças choravam muito. Eu estava na poltrona 12, rapidamente a água chegou até onde eu estava. Tentei quebrar o vidro com o meu celular, mas não consegui”, contou.
Depois de resgatada, a pedagoga foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Parque Flamboyant. Ela teve ferimentos leves e recebeu alta na manhã deste sábado (25). Alejandra está se recupera na casa de familiares, em Goiânia.
“O que eu sinto é gratidão por ter passado o Natal com a minha família. Gratidão pelas pessoas que, assim como eu, estão bem. Lamento muito por quem não teve essa sorte”, afirmou.