Menino foi agredido depois de sair de casa para jogar bola com um colega. Pai disse que se arrepende.
Um pai foi preso por bater no filho de 9 anos com um pedaço de fio elétrico, depois que o menino saiu de casa para jogar bola com um colega. O caso ocorreu na noite desta segunda-feira (28/10), na Vila Santana, em Goiânia. Por conta do ferimentos, a criança precisou ser hospitalizada e submetida a exames.
O menino, que não tem mãe, mora com o pai e mais três irmãos. Após o ocorrido, a irmã mais velha dele foi até uma igreja próxima e pediu ajuda para amigos da família. O Conselho Tutelar e a Polícia Militar foram acionados, e após constatarem que o menino estava ferido, os PMs foram até a residência da família e prenderam o homem.
Pai preso por bater no filho de 9 anos com pedaço de fio elétrico disse que se arrepende
Ao Conselho Tutelar, o menino de 9 anos contou que já foi espancado outras vezes, também com um pedaço de fio elétrico. Ele foi levado ao Hospital Materno-Infantil, onde passou por exames para verificar se tinha alguma fratura interna. Após o registro da ocorrência e dos procedimentos legais, o menino e os irmãos ficaram aos cuidados de amigos da família.
O pai do menino relatou que ficou furioso ao chegar e não vê-lo em casa. Por isso teria se exaltado e usado um pedaço de fio para bater no filho. O homem, que não teve a identidade revelada, disse ainda que se arrependeu pelo que fez.
Lei da Palmada
Foi sancionada em 2014, pela então presidente Dilma Rousseff, a Lei da Palmada, no qual “a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.”
A nova lei altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, do Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante.
Thyélen Lorruama - Dia Online