Estudo técnico que apontou os trechos com maior risco de acidentes por excesso de velocidade foi feito pela Polícia Rodoviária Federal
Oitenta radares instalados em três rodovias federais no Sistema Anápolis-Aliança do Tocantins vão começar a operar na próxima segunda-feira (20), segundo a Ecovias do Araguaia. Nos últimos quatro meses, os equipamentos funcionaram em caráter educativo nas BRs-153, 080 e 414, mas a partir da próxima segunda, eles começam a multar em rodovias goianas.
Os radares têm várias velocidades, a depender do trecho. Os pontos foram avaliados, principalmente, com relação a sinistralidade, ou seja, acidentes que aconteceram ao longo desse período, e, severidade desses acidentes, que levam a crer que naquele acidente houve excesso de velocidade” explicou o Gerente de operações da Ecovias do Araguaia, Marcelo Belão, em entrevista à TV Anhanguera.
O estudo técnico que apontou os trechos com maior risco de acidentes por excesso de velocidade foi feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), considerando as estatísticas de acidentes, fluxo de veículos e perímetro urbano das vias.
"São os locais onde temos os principais pontos críticos de acidentes. São fluxos rodoviários importantes que ligam o país de Norte a Sul, Leste, Oeste e, por isso, a necessidade nesses locais para que a gente consiga estabelecer uma maior paz no trânsito nesses pontos críticos”, informou o superintendente da PRF em Goiás, Tiago Queiroz.
No total, 68 equipamentos foram instalados em Goiás e 12 no Tocantins. Eles estão distribuídos em 851 km de rodovias federais. O objetivo é assegurar o cumprimento dos limites de velocidade estabelecidos para a via, além de garantir a segurança de todos os motoristas que percorrem o trecho.
De acordo com a Ecovias do Araguaia, entre os 80 equipamentos, 56 operam com velocidade máxima de 80km/h e nove operam em velocidade máxima de 100km/h para veículos leves e 80km/h para veículos pesados.
Os limites de velocidade para a rodovia são estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Os locais de instalação foram definidos com base no Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.