Governo finaliza redação de decreto que determinará medidas mais rígidas de combate ao coronavírus
A redação de novo decreto estadual relativo a regras de isolamento social está sendo finalizada. O governo havia autorizado a reabertura de diversos segmentos da economia, mas Goiás, que já ocupou a primeira colocação na lista das unidades federativas que mais respeitavam o confinamento encontra-se agora na última posição, com índice de 37,2% segundo a empresa In Loco. Com o novo documento, a administração pretende intensificar o isolamento de modo que Goiás retome taxa de confinamento de 60%.
Ações enrijecidas devem afetar cerca de 30 municípios da região metropolitana de Goiânia e Entorno do Distrito Federal (DF), onde a circulação de pessoas e número de casos estão menos alinhados com as diretrizes adotadas contra a pandemia. O decreto deve vigorar por prazo de 10 a 15 dias. Nesse período o governo pretende também avaliar a situação dos casos de coronavírus no Estado para decidir sobre novas regras de combate à pandemia.
Goiás tem 52 mortes e 1.115 casos de coronavírus. O Estado considera que o trânsito de pessoas, que aumentou nas últimas semanas colaborou para o aumento do número de infecções nesse período em todo o território goiano. Espera-se, então, que o novo decreto seja semelhante aos que já foram elaborados no mês de março, quando houve mais rigidez nas ações de controle da expansão do coronavírus.
Esta semana, em live para veículos da Agência Brasil Central, o governador Ronaldo Caiado (DEM), explicou que as regras não deverão ser uniformes em todo o território. Ações enrijecidas serão desempenhadas em regiões com índice de isolamento social mais baixo e com elevação de casos confirmados.
As medidas deverão atingir em torno de 30 municípios, principalmente da Região Metropolitana de Goiânia, incluindo a capital, que responde por mais da metade dos casos, com 757 e 25 mortes.
Também devem estar inseridos no decreto cidades do Entorno do Distrito Federal, além de municípios que são polos de regiões e alguns que estão às margens de rodovias federais.
Samuel Straiotto - Mais Goiás