Vítima teve mais de 90% do corpo queimado, sendo a polícia. Dois irmãos foram presos por incêndio culposo com resultado morte
Uma mulher morreu após ter mais de 90% do corpo queimado durante um incêndio que teria começado por causa de uma bituca de cigarro, em Luziânia, a 198 km de Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), dois homens foram presos em flagrante por incêndio culposo com resultado morte.
Como o nome dos suspeitos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar as defesas deles para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.
O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (22/03). “No endereço, estavam dois homens, que são irmãos e relataram que um deles estava manuseando um pano e um balde contendo gasolina enquanto o outro chegou fumando um cigarro, que caiu de sua boca e iniciou o incêndio”, relata a PM.
Neste momento, a mulher estava próxima e começou a pegar fogo por todo o corpo. “Uma testemunha que estava no local ajudou a combater as chamas”, diz a PM. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, ao chegar no local, encaminhou a mulher para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Os Bombeiros informam que a vítima teve mais de 90% do corpo com queimaduras de 2º e 3º grau e, segundo a PM, ela não resistiu aos ferimentos e morreu na UPA. “Vale destacar que, não foi possível identificar a vítima, pois não possuía documentos e estava desacordada”, informa a PM.
Diante disso, os dois homens foram presos em flagrante por incêndio culposo com resultado morte. O caso será investigado pelo delegado Felipe Guerrieri, do Grupo de Investigação de Homicídio (GIH) de Luziânia. Ele afirma que aguarda os laudos de perícias para dar continuidade às investigações.
“Serão ouvidos os vizinhos e pessoas relacionadas aos investigados e a vítima. Queremos entender porque a vítima estava na casa deles. Precisamos aguardar os laudos cadavéricos e do local para confirmar a causa da morte e se o incêndio foi realmente acidental ou provocado”, afirma.
O investigador ainda relata que o inquérito será concluído dentro de prazo de 10 dias e encaminhado à Justiça.