Uma mulher de 25 anos foi presa nesta quarta-feira (28), em Luziânia, suspeita de ter participado da morte de um jovem, com quem, segundo a Polícia Civil, mantinha um relacionamento amoroso.
Marlom Santos Oliveira foi assassinado a facadas e ainda teve o corpo carbonizado na cidade, que fica no Entorno do Distrito Federal.
O crime aconteceu em agosto de 2017, e as investigações apontam que o homicídio ocorreu após uma festa na casa da mulher, quando a vítima teria se envolvido em uma confusão com um adolescente por causa de uma bermuda.
“Testemunhas apontaram que Mariana Martins Duarte entregou a faca para o adolescente e outras duas pessoas para matar a vítima.
Ela nega qualquer participação, inclusive que conheça a vítima. Mas, as testemunhas afirmam que ela não só conhecia o rapaz, como mantinha um relacionamento amoroso com ele”, informou o delegado Olemar Miranda Santiago
Segundo o responsável pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia, ao ser presa nesta quarta, Mariana se manteve em silêncio. Olemar afirmou que um advogado esteve na delegacia para representar a presa.
“Marlon teria pegado uma bermuda emprestada do adolescente, autor do crime, e não teria devolvido. Esse, segundo as testemunhas, teria sido o motivo do crime. Mariana teria concordado com a morte e entregue a faca”, informou o delegado, acrescentando que Justiça de Luziânia determinou a prisão temporária da jovem.
“Como ela nega qualquer vínculo com a vítima não sabemos o motivo dela ter entregue a faca. Mas, a suspeita também recai sobre ela pelo fato de que ela também está respondendo na Justiça de Luziânia pelo homicídio de outro rapaz, em 2018.
Então reforça a possibilidade de fato ela ter sido a mandante ou, no mínimo, ter participado do homicídio, na forma como as testemunhas falaram", disse o delegado.
Olemar relatou ainda que as investigações devem ser concluídas nos próximos dias, e que só resultaram na prisão agora porque houve dificuldade na identificação do corpo.
“O corpo da vítima foi escondido por eles, mas foi encontrado em um terreno baldio queimado e precisou de DNA. Na época do crime, fomos na casa dela para buscar informações e lá encontramos drogas e armas”, contou Olemar.
A prisão da mulher é por 30 dias, podendo ser prorrogada opor mais 30, segundo o delegado.
“Elas e os demais investigados vão responder por homicídio qualificado, como motivo fútil, e ocultação de cadáver. O menor já foi identificado, mas, assim como outros dois suspeitos, ainda não foi localizado”, afirmou Olemar.
Fonte: G1