Segundo delegado de Piracanjuba, ela foi bêbada até a casa para falar da separação, mas não foi recebida, derrubou a porta e destruiu vários eletrodomésticos: "dia de fúria".
Em 'dia de fúria', mulher é presa suspeita de arrombar casa do ex e praticar injúria racial contra a atual dele — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Uma mulher de 43 anos foi presa suspeita de ameaçar e praticar injúria racial contra a atual esposa do ex-marido dela, em Piracanjuba, região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, ela teve um "dia de fúria" e, além das ofensas, arrombou a porta da residência onde o casal vive atualmente e destruiu vários objetos após ir bêbada até o local para tentar discutir detalhes da separação.
O caso aconteceu na noite de segunda-feira (14). A polícia disse que ela confessou o crime, alegando que agiu assim por estar bêbada.
A corporação informou que eles foram casados por mais de uma década, mas romperam recentemente. Desde então, passaram a brigar pela partilha de bens. A situação ficou mais tensa, de acordo com a polícia, depois que o homem, de 49 anos, arrumou uma nova companheira, de 37, com quem vive atualmente.
As investigações apontam que a suspeita, após embriagar-se, foi até a residência do casal para falar sobre o término. Porém, ao vê-la bêbada, o ex-marido e a atual mulher se recusaram a recebê-la. A suspeita, então, arrombou a porta da cozinha, entrou e passou a destruir vários objetos e eletrodomésticos da casa.
Fotos obtidas pela polícia mostram o cômodo todo revirado e vários itens espalhados no chão. A vítima se escondeu enquanto o homem tentava conter a ex para impedir que os objetos fossem quebrados.
Enquanto danificava os objetos, conforme a polícia, ela passou a ofender a esposa do ex-marido, xingando-a de nomes como "macaca", "cabelo ruim" e "fedida".
Após a mulher ir embora, o casal foi à delegacia e denunciou o caso. Os policias conseguiram localizá-la e prendê-la. Em depoimento, segundo a polícia, ela confessou o crime e disse que agiu sob efeito de álcool.
A mulher foi autuada em flagrante pelos crimes de ameaça, injúria racial e dano qualificado. Se condenada, pode pegar uma pena de seis anos.