Trabalhador prestava serviços particulares para vereador e recebia da mão de terceiros, mas não sabe dizer o que era feito com o salário que recebia
O Ministério Público de Goiás instaurou inquérito civil público para apurar notícia de que o vereador Elecir Garcia nomeou fraudulentamente uma pessoa para cargo comissionado na Câmara Municipal de Rio Verde. Há informações de que o trabalhador prestava serviços particulares para o parlamentar recebendo R$ 1,4 mil mensais, valor que era pago por servidoras lotadas no gabinete do próprio empregador ou em cheque de terceiros, mas nunca com cheque da Câmara. No Legislativo, no entanto, o seu salário era em torno de R$ 7 mil, dinheiro que ele desconhece a destinação.
Inicialmente, a promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo requisitou à Câmara cópia dos atos de nomeação, exoneração, ficha funcional e todos os documentos arquivados em nome do servidor supostamente contratado fraudulentamente.
O MP pediu ainda todos os contracheques do servidor e microfilmagem dos cheques emitidos pela Casa para os pagamentos. Deverá ainda ser informado a qual gabinete o funcionário esteve vinculado, bem como as servidoras responsáveis pelo pagamento feito pelos serviços prestados ao parlamentar.
(Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)