Ao todo, quatro pessoas teriam participado da trama que culminou com a execução de Thiago Souza Mendes no sábado passado em Goiânia
O suspeito de matar o advogado Thiago Souza confessou o crime e disse que o fez por ciúme da namorada que teria se envolvido com a vítima. (Foto: divulgação/Polícia Civil)
Uma força-tarefa montada pela Polícia Civil conseguiu identificar e prender, ainda em flagrante, três suspeitos de participação na morte do advogado criminalista Thiago Souza Mendes, de 27 anos. Ele foi assassinado a tiros na noite de sábado (18), no Setor Sudoeste, em Goiânia. Um adolescente que dirigiu o carro usado pelo executor do crime também foi apreendido.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que Thiago, após atravessar a Avenida Sonnemberg, e abriu a porta do seu carro, e foi atingido com seis tiros, disparados à queima roupa. A esposa do advogado, que estava do outro lado do veículo, não se feriu.
Com o depoimento de testemunhas e imagens de câmeras de segurança, a equipe da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), em conjunto com policiais da Força Nacional, conseguiram identificar o Fiat Pálio Weekend usado pelo assassino para chegar e fugir do local.
Na noite de segunda-feira (20), quatro suspeitos de envolvimento no crime foram flagrados pelos policiais no momento em que saíam de um restaurante. Um deles, Pedro Henrique de Sousa Amaro, confessou o crime, o qual teria sido motivado por uma relação extra conjugal do advogado (veja o vídeo) com uma namorada dele.
“Através da placa nós descobrimos que este mesmo veículo já havia sido usado em outra execução há dois meses, também em Goiânia, e então chegamos até os quatro envolvidos na morte deste advogado. As investigações nos mostram que o Pedro foi quem atirou, o adolescente dirigiu o veículo, e os outros dois maiores participaram da logística da execução, ora fornecendo a arma e o carro, depois, ajudando a esconder os comparsas”, relatou o delegado Rilmo Braga, titular da DIH.
Pedro Henrique, ainda de acordo com o delegado, é de altíssima periculosidade, e já responde a outros dois homicídios em Goiânia. Durante a prisão dos quatro suspeitos, a polícia encontrou a arma e o carro usados na execução do advogado, além de várias porções de drogas.