Informe médico divulgado no início da tarde desta sexta-feira (25) diz que ele segue traqueostomizado, com sedação leve e com quadro clínico estável.
Maguito Vilela (MDB), prefeito eleito de Goiânia, segue internado em tratamento contra complicações da Covid-19. O boletim médico divulgado no início da tarde desta sexta-feira (25) informou que o político está respondendo aos estímulos, tem níveis de oxigenação satisfatórios, está em diálise e reabilitação.
Maguito está internado há dois meses em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ainda conforme o boletim médico, ele segue traqueostomizado, com sedação leve e com quadro clínico estável.
Na última segunda-feira (21), o médico Marcelo Rabahi disse que a equipe de médicos trabalha na redução gradual da sedação. Além disso, o médico informou que ele despertava por cerca de 1h e conseguia controlar o respirador mecânico.
Maguito testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia.
Em 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e foi transferido para São Paulo. Em 30 de outubro, Maguito foi entubado, pela primeira vez, após piora no quadro respiratório. Em 8 de novembro, ele voltou a respirar sem o equipamento.
O político apresentou piora e voltou à ventilação mecânica em 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições. Dois dias depois, o candidato iniciou o tratamento respiratório com ECMO, uma máquina que imita as funções dos pulmões.
Em 3 de dezembro, após testar negativo para Covid-19, Maguito foi transferido para um leito de UTI comum do hospital. Depois de dois dias, a ECMO foi retirada.
No dia 11, o político apresentou um sangramento nos pulmões e passou por uma cirurgia, que acabou desestabilizando a pressão arterial.
Em agosto deste ano, Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí, cidade natal do político, localizada no sudoeste de Goiás.
Por Guilherme Rodrigues, TV Anhanguera