Um homem foi preso e um menor, apreendido, suspeitos do latrocínio. Segundo a PM, eles já tinham trabalhado como pedreiros na casa da vítima
Uma idosa de 87 anos foi amarrada, agredida e morta durante um assalto a casa dela na segunda-feira (16), no Jardim Ana Lúcia, em Goiânia. Dois homens foram detidos suspeitos do latrocínio. Segundo a Polícia Militar, eles já tinham trabalhado como pedreiros na casa da vítima.
Segundo os policiais, Jeanette Alexandre Marao Khayat estava em casa quando um homem e um adolescente pediram para entrar com a desculpa de que precisavam fazer alguns reparos na reforma do imóvel. A vítima deixou que os dois entrassem e acabou rendida e morta.
Vizinhos desconfiaram do portão aberto na casa da vítima e chamaram a filha dela, que encontrou a mãe com as mãos amarradas, sinais de agressão e sem vida.
A polícia foi ao local e começou a fazer buscas pelos criminosos. Câmeras mostram quando homens entram no imóvel de um dos investigados levando objetos roubados da casa da vítima. A PM identificou que os itens foram anunciados para a venda em redes sociais.
Depois de monitorar as negociações, os policiais prenderam em Aparecida de Goiânia um homem de 31 anos, apreenderam um adolescente, e detiveram um terceiro homem, que teria comprado alguns dos produtos roubados.
Paulo Silas de Jesus, de 31 anos, disse à PM que apenas foi ao local do crime com o adolescente e dirigiu o carro da vítima na fuga. Ele contou que não viu como a idosa foi morta. O homem suspeito de comprar os itens roubados disse aos policiais que não tem participação na morte de Jeanette e apenas comprou os produtos anunciados.
O g1 não conseguiu contato com a defesa dos três investigados até a última atualização dessa reportagem.
A polícia acredita que foi um crime planejado. “O menor apreendido seria a pessoa mais violenta e, juntamente, com o Paulo, tiveram a ideia de retornar à casa da dona Jeanette e fazer essa mentira de fazer um reparo no serviço passado. Quando eles entraram, amarram a vítima. Tem vários sinais de espancamento e subtraíram televisores e outros materiais”, disse o tenente-coronel Marcelo Dias de Mendonça.