Criança disse que foi ensinada pelo suspeito a fazer os materiais pornográficos. Homem negou qualquer crime
Um porteiro de 43 anos foi preso na quarta-feira (25) suspeito de mostrar material pornográfico e estuprar a neta da esposa em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. O crime foi descoberto após a menina, de 4 anos, se gravar nua e em posições eróticas e enviar para contatos no celular da avó. Ao ser questionada, a criança disse que foi ensinada pelo “avô”, que não tem laço biológico com a vítima.
As investigações começaram em setembro deste ano. A delegada Cássia Borges explicou que a menina estava na casa da avó e estava brincando com o celular dela. Sem que a avó percebesse, a menina gravou um vídeo em que está nua e em posições eróticas. Em seguida, encaminhou aleatoriamente para quatro homens da lista de contato.
Quando um dos homens recebeu o vídeo, avisou a família sobre o material. “Quando a genitora teve acesso a este conteúdo, no qual a criança realiza poses eróticas e usa termos de conteúdo sexual, ela questionou para a criança, onde ela teria aprendido isso. A criança respondeu que possuía um ‘segredo com o avô’”, explicou a delegada.
A reportagem não conseguiu identificar a defesa do suspeito até a última publicação dessa reportagem. À polícia, ele negou qualquer crime.
Na quarta-feira, a polícia cumpriu o mandado de prisão contra o homem e apreendeu objetos eletrônicos como celulares e pen drives para verificar se há algum tipo de material com conteúdo perigoso.
A criança teve atendimento psicológico na delegacia e disse que esse era “um segredo com o avô” e que o homem pedia para ela dançar e mandar áudios “como nos filmes pornográficos”.
A polícia suspeita que a vítima também possa ter sido estuprada. “A gente trabalha com essa possibilidade, tendo em vista que, no primeiro contato, a criança estava inibida e com receio de prejudicar o avô. O laudo médico de corpo de delito confirma que não houve conjunção carnal, mas sabemos que pode ter havido outros atos libidinosos, já que esses atos não deixam vestígios ou desaparecem de forma fugaz. Qualquer toque em genitália e ou partes íntimas em uma criança ou adolescente abaixo de 14 anos é estupro de vulnerável”, disse a delegada.
Kátia
Que esse estrupador pague pelo crime que cometeu esperando que a justiça seja feita e ele num seja solto pq a justiça é muito falha os marginais cometem crimes bravicimo e num fica preso