Durante o lançamento do programa "Agro é Social" criado pela secretaria de estado de agricultura, pecuária e abastecimento, em parceira com a Emater, a primeira dama do estado Gracinha Caiado, que também é presidente de honra da OVG, visitou o assentamento Itaúna.
No local, Gracinha Caiado conheceu a Casa de Farinha Móvel, projeto desenvolvido pelo Instituto Transformar, que é coordenado pelo geógrafo especializado em gestão ambiental, Jesiel Campos.
A unidade móvel de produção de farinha, é capaz de produzir até 10 sacos de farinha por dia, ao passo que, no método tradicional, gastam-se 2 dias para produzir apenas 2 sacos.
Jesiel Campos idealizador do projeto, detectou a necessidade de construir a unidade de farinha móvel, quando percebeu que muitas casas de fabricação de farinha convencionais, ou seja, fixas, acabam abandonadas e obsoletas, o que não acontece com a unidade móvel.
Outra vantagem apontada por ele, é que o custo de produção de cada unidade móvel é muito inferior as convencionais, a unidade móvel custa cerca de R$ 50 mil reais, e uma casa de farinha convencional gira em torno de R$ 250 mil reais.
Outra novidade que deixou todos entusiasmados, foi a inauguração oficial do primeiro biodigestor do estado, realizado pela primeira dama, o biodigestor foi instalado no assentamento Itaúna, na chácara do produtor Moisés Coelho e de sua esposa Ivonete Santos.
O biodigestor utiliza dejetos de animais na geração de gás-metano para até 7 botijões de 13kg. Toda biomassa produzida pelo biodigestor ainda serve como adubo, num processo totalmente auto sustentável.
O projeto utiliza tecnologia chinesa e também foi adaptado no estado pelo geógrafo Jesiel Campos, segundo ele, o custo médio para fabricação do biodigestor é entre R$ 6 a R$ 7 mil reais.
O projeto "Agro é Social" atenderá cerca de 1800 famílias no estado de Goiás.
Elias Lopes - Portal Foca Lá e Terra FM