Goiás foi o estado da região Centro-Oeste que mais gerou empregos em agosto. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, nesta sexta-feira, 23. Ao todo, Goiás teve 82.722 admissões e 78.037 desligamentos, que coloca o Estado com saldo positivo de 4.735 empregos formais.
O setor que mais gerou empregos em Goiás foi o de serviços (35.458), seguido pelo Comércio (19.653) e Indústria (13.321). A Agropecuária (5.442) e a Construção (8.898) foram os setores que menos tiveram impacto na produção de empregos no mês.
Na Região, o Distrito Federal teve o melhor saldo de geração de empregos, após Goiás, com 4.096. Foram 39.671 admissões e 35.575 desligamentos no distrito. Mato Grosso (3.733) e Mato Grosso do Sul (1.975) fecham o ranking de saldo positivo no Centro-Oeste.
Recuo do desempregoNo Brasil, o desemprego caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde o início da pesquisa, em 2012. No trimestre anterior, encerrado em maio de 2024, a taxa havia sido de 7,1%. Já no mesmo período do ano anterior, ou seja, o trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa havia ficado em 7,8%.
A população desocupada ficou em 7,3 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. O contingente é 6,5% menor do que no trimestre anterior (menos 502 mil pessoas) e 13,4% inferior ao ano anterior (menos 1,1 milhão).
Já o total de trabalhadores do país atingiu um recorde: 102,5 milhões. As altas são de 1,2% em relação ao trimestre anterior (mais 1,2 milhão de empregos) e de 2,9% em relação ao ano anterior (mais 2,9 milhões de pessoas).
Massa salarialEm agosto, a massa de rendimento real dos trabalhadores brasileiros atingiu um volume de R$ 326,2 bilhões no trimestre. O patamar é o maior desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Foram registrados crescimentos de 1,7% em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio deste ano (mais R$ 5,5 bilhões), e de 8,3% na comparação com o ano anterior (mais R$ 24,9 bilhões).
O rendimento real habitual médio dos trabalhadores atingiu o valor de R$ 3.228 no trimestre encerrado em agosto deste ano, variando 0,6% na comparação trimestral (que estatisticamente indica estabilidade) e crescendo 5,1% no ano. O aumento da massa salarial é resultado também de um número recorde na população ocupada no país.