Primeiros resultados foram apresentados nesta terça-feira (3), pela Delegacia de Bela Vista de Goiás, que investiga o caso. Namorado confessou crime.
Corpo de Fernanda de Souza Silva, de 33 anos, foi encontrado no dia 19 de fevereiro (Foto: Reprodução)
Laudos iniciais apontam que a gerente de hipermercado Fernanda de Souza Silva, de 33 anos, pode ter morrido em decorrência dos ferimentos causados pelos golpes que levou na cabeça. As informações foram apresentadas na manhã desta terça-feira (3/3), pela Delegacia de Bela Vista de Goiás, que investiga o caso. O corpo da moça foi carbonizado e enterrado.
Conforme informado pelo delegado Antônio André dos Santos, responsável pelas investigações, ainda devem ocorrer perícias complementares. Até o momento, não foram encontrados indícios de que Fernanda ainda estaria viva quando o suspeito ateou fogo no corpo. Segundo o investigador, não foi encontrado fuligem (matéria preta, na forma de partículas, oriunda da queima de um combustível) nos exames realizados no pulmão da vítima.
Além dos laudos cadavéricos, foram apresentados alguns materiais e documentos encontrados no carro da gerente de hipermercado, como: duas garrafas pet com gasolina, um sapato da vítima e um chinelo que pode ser do suspeito e documentos pessoais de Fernanda. Esses e outros objetos, também recolhidos na casa da vítima, são analisados por peritos da Polícia Técnico-Cientifica.
Ainda não há previsão para entrega dos laudos finais e para a conclusão do inquérito.
A gerente Fernanda Souza ficou desaparecida por uma semana, até o corpo dela ser localizado em uma região de mata, em Bela Vista de Goiás. Ela sumiu depois de sair da casa onde morava. De acordo com informações da família, Fernanda foi vista por um conhecido saindo de casa por volta das 22h30 do dia 12 de fevereiro.
Na quinta-feira (13/2), segundo a irmã de Fernanda, eles ainda receberam uma mensagem por um aplicativo, mas desconfiam que não tenha sido a gerente quem mandou. O texto, supostamente enviado por Fernanda, dizia que se caso ela não atendesse às ligações, é porque o aparelho celular estava com problema.
Na tarde do dia 18, seis dias após o desaparecimento, Alan Pereira dos Reis, de 22 anos, namorado de Fernanda, foi preso no estado do Tocantins, dentro de um ônibus de viagem. Alan foi localizado após a polícia rastrear um aparelho celular da gerente, que estava com ele.
Um dia depois, no dia 19 de fevereiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) encontrou o carro da vítima. O veículo estava escondido na zona rural de Bela Vista de Goiás, em meio a uma região de mata fechada. Na noite do mesmo dia o corpo de Fernanda foi localizado após o namorado suspeito confessar o crime e indicar onde havia o enterrado.
Alan foi encontrado morto dentro de cela onde estava preso, na manhã do dia 22 de fevereiro. Ele estava detido no Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia e, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), estava sozinho.
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