Caso de estelionato ocorreu em Goianésia; prejuízo para as vítimas pode ultrapassar R$ 37 mil
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Gepatri) de Goianésia, cumpriu, na manhã deste domingo (23/10), mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos em desfavor de uma mulher, 37 anos, investigada pela prática dos crimes de estelionatos e falsificação de documento.
As investigações iniciaram no dia 18 de outubro deste ano, após duas pessoas procurarem a Polícia Civil e noticiarem os fatos. Segundo as investigações, em meados de março deste ano, a investigada procurou as vítimas e disse que passou em um concurso público de nível nacional que lhe concedeu o direito de prestar serviços para empresas privadas.
No intuito de ludibriar as vítimas, a técnica de enfermagem apresentou um contrato celebrado com uma empresa multinacional para prestação de serviços na área da saúde do trabalho. O contrato anual ultrapassaria R$ 4 milhões de reais.
Na ocasião, a investigada informou que seria necessário a abertura de uma empresa para prestar os serviços, de um capital de abertura e de giro. Informou às vítimas que não possuía o dinheiro, bem como que estaria com leucemia e lhes propôs que, após a formalização do contrato junto à empresa, ela as contrataria, pagando a quantia de R$ 5 mil e R$ 10 mil.
As vítimas, então, se propuseram a ajudar a investigada, a fim de garantir a formalização do contrato, e repassaram o dinheiro solicitado. A Polícia Civil apreendeu 03 aparelhos celulares em poder da investigada, notebooks, pendrives, chips telefônicos, contrato com a empresa multinacional, diversos receituários de controle especial, entre outros documentos.
A análise do material apreendido possibilitará verificar se há outras pessoas envolvidas no esquema fraudulento, identificar mais vítimas e outros crimes conexos. O prejuízo financeiro as vítimas ultrapassou R$ 37 mil.