IML confirma lesão na perna direita, mas somente os exames podem confirmar se a mulher morreu após se picada por cobra.
Caso ocorreu no povoado de Laguna, município de Barro Alto, na região Norte de Goiás (Foto: Reprodução)
Uma mulher de 55 anos foi encontrada morta dentro de casa, pelo filho, com uma possível picada de cobra na perna direita. O caso ocorreu na noite desta quarta-feira (4/12), no povoado de Laguna, município de Barro Alto, na região Norte de Goiás. A causa da morte só será confirmada após resultado do laudo cadavérico feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goianésia, para onde o corpo foi levado.
De acordo com informações de um jornal local, a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h desta quarta-feira (4/12), pelo filho da mulher, que foi quem a encontrou morta dentro de casa.
No local, os PMs se depararam com a mulher sentada em uma cadeira na cozinha e com o rosto sobre a mesa, já sem sinais de vida. O filho da mulher, identificada como Maria Abadia Caetana, de 55 anos, relatou aos militares que a mãe apresentava uma lesão na perna direita, semelhante a uma picada de cobra.
A casa foi isolada até a chegada da Polícia Técnico-Científica. Após os procedimentos na residência, o corpo de Maria Abadia foi recolhido e encaminhado ao IML de Goianésia, para realização do exame cadavérico.
Em contato com o órgão na manhã desta quinta-feira (5/12) e até às 10h o corpo da mulher ainda não havia sido liberado. De acordo com um agente, a mulher tem sim uma lesão na perna, mas somente os exames, que realizados nesta manhã, podem confirmar se ela realmente foi picada por um cobra e se essa foi a causa da morte.
Em 2018, foram registrados em Goiás 6.979 acidentes causados por animais peçonhentos. De acordo com dados do Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (CIT/SES-GO), os escorpiões foram responsáveis por 4.118 desses acidentes, o que corresponde 59% dos casos; as serpentes representam 16% dos casos, as aranhas 9%, as abelhas 5%, e outros animais peçonhentos, 11%.
No período chuvoso o índice de ocorrências é maior e a Secretaria Estadual de Saúde faz o alerta, principalmente para famílias que moram próximas a grandes áreas verdes. Nesse período, a atenção deve ser redobrada.
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