Os estupros começaram quando a vítima tinha apenas 13 anos. Os abusos continuaram por mais de 10 anos.
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) prendeu, nesta terça-feira (12/11), um homem, de 51 anos, que estuprou e engravidou filha, em Paraúna. Segundo a corporação, o homem dizia “eu te fiz, então você é minha”.
Os estupros começaram quando a vítima tinha apenas 13 anos. Os abusos continuaram por mais de 10 anos. Segundo depoimento da vítima, ela sempre se negava ao ato libidinoso, porém o pai a ameaçava e agredia para conseguir o que queria.
Conforme informações da Polícia Civil, a vítima engravidou pela primeira vez no ano de 2008 após ser estuprada pelo cunhado. Enquanto o caso era investigado, o próprio pai começou a abusar da filha quando ela ainda estava grávida.
Apesar do homem impedir a filha de sair de casa e se relacionar com outras pessoas, ela namorou um rapaz escondido com quem teve seu segundo filho em 2017. Os estupros continuaram e em 2018 a vítima engravidou novamente, dessa vez do próprio pai.
O acusado exigiu que a vítima abortasse o filho, porém ela optou por dar sequência a gravidez. A criança tem um pouco mais de um ano de vida.
De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, este caso só chegou a corporação em outubro deste ano após a prima da vítima ver o acusado gritando com as crianças. Com medo de que o mesmo acontecesse com suas filhas, a vítima procurou a polícia.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Divino Ferro, a Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (12/11), o mandado de prisão temporária contra o homem que estuprou e engravidou a filha. De acordo com o delegado, o investigado estava tentando vender a casa e possivelmente iria fugir.
O investigado será indiciado por estupro de vulnerável com agravante de ser pai da vítima. Se condenado por esse crime poderá pegar até 22 anos de prisão.
Ainda segundo o delegado responsável pelo caso, a corporação também avalia se deve indiciar o preso pelos crimes de ameaça, agressão e cárcere privado.
A mãe da vítima morreu neste ano devido uma doença.
G1/Polícia Civil