Diolange Lopes Carneiro disse que a filha ficou 24 dias na UTI do Hugol e já passou por sete cirurgias. Polícia Civil investiga o caso.
Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, sofreu queimaduras em acidente durante experimento em escola de Anápolis Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, que teve 60 % do corpo queimado durante um experimento em uma escola de Anápolis, a 55 km de Goiânia, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo a mãe dela, Diolange Lopes Carneiro. A adolescente já passou por sete cirurgias plásticas. A mãe comemorou a melhora da filha.
O acidente aconteceu no último dia 30 de novembro, no Colégio Heli Alves, em Anápolis. Mas por conta da gravidade das queimaduras, a aluna foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), na capital.
A reportagem solicitou o estado de saúde ao hospital por meio e e-mail enviado às 16h27 desta sexta-feira (24), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A estudante deixou a UTI na quinta-feira (23), após 24 dias internada e segue o tratamento na enfermaria do hospital. Nesta manhã, ela passou pela 7º cirurgia plástica. Apesar na melhora no quadro clínico, a mãe informou que a filha segue sem previsão de alta.
O acidente aconteceu no último dia 30 de novembro, no Colégio Heli Alves, em Anápolis. Mas por conta da gravidade das queimaduras, a aluna foi transferida para o Hugol.
Coordenador do colégio em que a explosão aconteceu, Marcos Gomes explicou que os alunos do 2º ano estavam com aulas remotas e pediram para ir à escola para gravar um experimento de física e química.
Segundo ele, os estudantes foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas não avisaram que usariam álcool e nenhum professor ou monitor estava acompanhando a situação.
"Eles disseram que iriam gravar uma apresentação, mas não explicaram o que iriam fazer. Eles disseram que colocaram fogo ao álcool, mas que acharam que não tinha pego. Por isso, foram colocar mais [álcool] e houve essa explosão", detalhou o coordenador.
De acordo com a delegada Kênia Segantini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o inquérito do caso deve ser finalizado e remetido ao Poder Judiciário na próxima terça-feira (21). Ela completa que as imagens da escola estão em poder da perícia.