De acordo com a Adial, independente dos números finais da pandemia, 2020 será perdido na economia goiana, e terá PIB negativo.
As projeções da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial) para a Economia de Goiás não são lá muito animadoras. Segundo a associação, devido aos prejuízos ocasionados pela pandemia do novo coronavírus, o estado só deve retomar sua normalidade no ano de 2022.
De acordo com a Adial, independente dos números finais da pandemia, 2020 será perdido na economia goiana, e terá PIB negativo, sendo uma recuperação total possível somente no ano de 2022.
As projeções do Estado também não são muito boas. Em entrevista recente a um veículo local, a secretária da Economia de Goiás, Cristiane Schmidt, chegou a afirmar que já é esperada uma redução de 30% na arrecadação do Estado ao final deste ano.
A titular da Secretaria da Economia de Goiás declarou que o governo tem se preparado para as consequências do coronavírus, e que um grupo de estudos foi montado, juntamente com um comitê de crise, justamente para avaliar quais serão as melhores saídas para recuperar a economia após a “passagem do furacão”.
“Estamos estudando, estamos avaliando. A gente tem que considerar tudo, e estamos analisando quais serão as saídas”, disse.
Caiado não tem atendido a expectativa do setor produtivo, reclama presidente da Adial
O presidente da Adial, Otávio Lage Filho, em entrevista a uma rádio, admitiu a proposta citada por Ronaldo Caiado (DEM) para flexibilizar de forma regionalizada e gradativa as atividades econômicas de acordo com o avanço da covid-19 no estado. Porém, o presidente se queixou do fato de o governador ter ignorado, até o momento, as sugestões feitas por representantes que lidam diretamente com o impacto da pandemia na economia.
“O governo tem procurado fazer esse diálogo dentro das suas limitações e não tem atendido a expectativa do setor produtivo. É questão de se conversar. Temos nova abertura com o secretário Wilder Morais para reativar um grupo para pensar a retomada e podemos dar boas ideias”, afirma Otávio Lage Filho.
Ton Paulo - Dia Online