A avó cuida de uma outra criança, de 1 ano e 4 meses, que é filho do casal. Eles estavam desempregados e sem condições financeiras para cuidar do filho.
O corpo da bebê agredida pelos pais, em Trindade, está no Instituto Médico Legal (IML) aguardando liberação da avó materna, que fará o reconhecimento do corpo após chegar do Maranhão.
Conforme informações, o velório da menina está previsto para acontecer nesta quinta-feira (12/3). A morte foi confirmada nesta terça-feira (10/3), pelo Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), onde estava internada deste o último dia 5 de março.
A avó da menina já cuida de um outro filho do casal, que tem 1 ano e 4 meses, pois eles não tinham condições financeiras, já que estavam desempregados.
Um laudo prévio elaborado pela Polícia Técnico-Científica apontou que a menina era vítima de maus-tratos, agressões e tortura de forma “repetida e contínua”. Aos seis meses, a menina pesava pouco mais de dois quilos.
De acordo com a Delegada Renata Vieira, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e responsável pelo caso, a Polícia Civil agora já conversa vizinhos do casal e funcionários que receberam a criança na unidade de saúde. A avó materna deve ser ouvida após o sepultamento da menina.
Até o momento, cerca de oito vizinhos já foram ouvidos e eles relataram que ouviam a menina chorar, mas não denunciaram. Um vizinho, que é novo na região, chegou a mandar mensagem para a proprietária da casa onde os pais moravam com a bebê, pois ele temia pela vida da criança.
“Esse casal aqui bate demais nessa criancinha deles, tem que dar um jeito de chamar o conselho tutelar, é capaz deles até matarem essa criança”, escreve em um trecho da mensagem.
Segundo levantamentos, há a suspeita de que a mãe deixava a criança sozinha em casa para ir em bares atrás do companheiro. Informalmente, vizinhos relataram que o casal pedia alimento e água com frequência na região.
Nesta terça-feira (10/3), o casal passou por audiência de custódia, momento que a justiça decidiu manter a prisão dos dois. Eles agora devem responder por homicídio.
Via G1