"Todos nós queremos uma coisa: ampliar o número de vacinados. Não tem outro objetivo.", afirmou o governador.
Na manhã desta quarta-feira (24/2), em entrevista coletiva, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), falou sobre o investimento de R$ 60 milhões na compra de vacina contra Covid-19. Ele ainda afirmou que solicitará, ainda hoje, um projeto autorizativo à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) para compra. “Nenhum governador pode tomar uma iniciativa como esta se não houver autorização da Assembleia Legislativa. Não cabe apenas ao governador”, disse.
Caiado ainda calculou que o custo médio com cada dose não deve ultrapassar R$ 60,00, desta forma, seria adquiridas 1 milhão de doses. “Essa é a nossa expectativa, de entrar fortemente no mercado para adquirir o produto”, completa.
Com o objetivo de evitar o colapso na rede pública de saúde, Ronaldo Caiado ainda afirmou que a previsão é que o Hospital de Uruaçu seja entregue na primeira semana de março, onde terão cerca de 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele ainda frisou sobre a ampliação do atendimento em Porangatu e no Entorno do Distrito Federal (DF), como em Luziânia e Formosa.
Na ocasião, Caiado aproveitou para falar sobre o comportamento do governador do DF, Ibaneis Rocha. “Vocês jamais verão de mim um comportamento semelhante ao que viram do governador do Distrito Federal. Eu estarei aqui para receber, independente da origem do cidadão, com todo respeito”, frisou.
Na noite desta terça-feira (23/2), Caiado emitiu uma nota em resposta à declaração do governador do DF, Ibaneis Rocha, que disse que iria fechar as fronteiras do DF aos goianos. Confira na íntegra:
Diante de um momento tão delicado vivido por todos nós, onde a maioria dos governadores se dão as mãos para ajudar os que mais necessitam, causa repúdio e nojo ler uma declaração estapafúrdia do governador do DF, Ibaneis Rocha, de que vai fechar as fronteiras do DF com Goiás. Evidencia a sua falta de empatia e respeito pela vida. Como governador, nunca fiz contas de quantas pessoas já atendi nem o seu local de origem. Eu defendo a vida, acima de tudo! Já cedi medicamentos ao Amapá, recebi pacientes manauaras, atendi pacientes do DF nos hospitais de campanha que montamos em Luziânia e em Formosa com o mesmo respeito que temos pelas vidas dos goianos. Recebi um estado com apenas três cidades com leitos de UTI públicos: Goiânia, Anápolis, Aparecida. Mas criei novos leitos em 12 macrorregiões, entre elas Luziânia e Formosa. Sei que a declaração do governador Ibaneis não condiz com o pensamento de quem mora em Brasília. Essa declaração é de uma pequenez que rima com o seu próprio nome.