Caiado cobrou celeridade na tramitação da proposta, e disse ainda que "já existe uma certa ansiedade por parte dos governadores".
Em reunião com o titular do Ministério da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (26/3) em Brasília, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que a prioridade, por “questões de sobrevivência dos Estados, deve ser o Plano de Recuperação Fiscal que será anunciado nas próximas semanas pelo governo federal”. Caiado cobrou celeridade na tramitação da proposta, e disse ainda que “já existe uma certa ansiedade por parte dos governadores”.
As declarações foram dadas por Caiado durante encontro do Fórum de Governadores, no Palácio do Buriti, em Brasília. Caiado explicou que os governadores precisam de um tratamento imediato antes das demais propostas que estão em discussão. “Precisamos de imediato de um plano emergencial”, disse, ao se referir a outros projetos. “Se vai desvincular, se vai ter Pacto Federativo, se vai ter o dinheiro do pré-sal, aí são outras situações que nós precisamos, mas antes é necessário garantir essa sobrevivência”, asseverou.
A proposta de recuperação será enviada à Câmara dos Deputado em forma de projeto de lei complementar, com tramitação mais rápida.
Diante da crise, o governador Ronaldo Caiado disse também que já existe uma certa ansiedade por parte dos governadores quanto ao projeto que pretende recuperar as finanças dos Estados, um vez que a proposta em questão já deveria ter sido enviada. “A informação que tínhamos era que o Mansueto [Almeida, secretário do Tesouro] enviaria semana passada. É preciso garantir essa celeridade. Acreditamos que nos próximos dias ela será enviada para a Câmara”, reforçou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “governos anteriores pelo País fizeram coisas imperdoáveis”. Ele afirmou também que é a favor de uma ajuda imediata como defende Caiado, corroborando da posição do democrata. “Esse movimento [Plano de Recuperação Fiscal] é um balão de oxigênio. Ajuda governadores comprometidos com os ajustes”, salientou Guedes.