A bebê de 1 ano que pode ter sido agredida pela madrasta morreu nesta segunda-feira (9), em Goiânia. A informação foi confirmada às 9h15 pelo Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
A menina estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde a noite de quarta-feira (4). Ela foi socorrida desacordada na casa do pai e da madrasta, em Anápolis, por uma equipe do Samu.
Devido à gravidade dos ferimentos, a bebê precisou ser encaminhada ao Hugol. De acordo com a conselheira tutelar Roselei Monteiro, o caso chegou até o conhecimento do Conselho Tutelar e da Polícia Civil porque a equipe médica estranhou as lesões, que não seriam compatíveis com uma queda da cama, conforme dito pela madrasta da bebê.
Conforme relatos do pai da menina, a madrasta tinha dado banho na criança, deixou ela em cima da cama e foi em outro quarto buscar a roupa para vesti-la. Quando chegou no quarto viu a menina caída no chão chorando e alguns momentos depois parou. Ela então acionou o Samu alegando que a menina teria caído da cama.
Quando a equipe de socorro chegou encontraram a menina já desacordada. Devido a gravidade, eles transferiram a menina rapidamente para Goiânia. Chegando no hospital, após os primeiros exames, a equipe médica desconfiou da situação pois os ferimentos eram “gravíssimos” para uma queda da cama e acionou a polícia.
A menina estava muito machucada, inclusive ferimentos internos, que não seriam compatíveis com o caso relatado pela madrasta. A mãe da menina disse que ela estava com um braço quebrado, cérebro inchado e vários ferimentos no rosto.
O caso foi foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia (DPCA), mas deve ser investigado pela Polícia Civil de Anápolis, onde aconteceu o caso.
O pai da bebê teria conhecido a atual companheira pela internet e foi morar com ela em Anápolis. Há cerca de quatro meses ele teria separado da mãe da menina.
Quando foi agredida a bebê teria ido passar alguns dias com o pai, que no momento da suposta agressão estava trabalhando.
G1/Goiás/Dia Online