"Escavaram até chegar no caixão", disse o secretário de obras, Edimar Bezerra, em vídeo. Veja!
O túmulo de Lázaro Barbosa, que passou 20 dias fugindo da polícia depois de ter matado uma família no Distrito Federal em junho de 2021, foi violado em Cocalzinho de Goiás, no noroeste do estado, na quarta-feira (15/3).
Inicialmente, foi levantada a suspeita de que os suspeitos do crime tivessem levado o crânio, entretanto, a perícia verificou que o corpo, assim como o caixão, estavam intactos.
A violação do túmulo foi denunciada pelo coveiro do cemitério local e, até o momento, não há informações sobre os responsáveis pelo crime. Por este motivo, a defesa deles não foi localizada.
Nas redes sociais, a Prefeitura de Cocalzinho de Goiás postou um vídeo do secretário de obras, Edimar Bezerra, falando sobre o assunto. Ele negou que tenha sido levada alguma ossada de Lázaro. “Escavaram até chegar no caixão”.
Após identificados, os suspeitos podem responder pelos crimes de violação de sepultura e subtração de cadáver.
Lázaro Barbosa, de 32 anos, ficou conhecido após chacina realizada contra família em Ceilândia, no Distrito Federal, em junho do ano passado. Na época, uma força-tarefa envolvendo mais de 200 homens foi montada para capturar o criminoso.
Lázaro Barbosa teria assaltado uma fazenda na capital federal e matado a tiros e facadas, o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Vidal, de 21 anos, e Carlos Eduardo Vidal, de 15, da mesma família.
A esposa de Vidal, Cleonice Marques de Andrade também foi vítima de Lázaro, sendo sequestrada e morta, em seguida. Seu corpo foi encontrado em uma mata nas proximidades da casa da família.
Após 20 dias de buscas, Lázaro Barbosa foi capturado e morto durante confronto com a Polícia Militar do Estado de Goiás, no dia 28 de junho de 2021. Além da chacina, Lázaro já havia sido condenado por um homicídio na Bahia e era procurado por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo no DF e em chácaras do estado de Goiás.