Cristóvão Tormin (PSD) alegou que vem sofrendo 'ataques caluniosos' e aguarda apuração para esclarecer caso
Prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin negou acusações e disse ser vítima de uma armação — Foto: Reprodução
O prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD), se defendeu das acusações de abuso sexual que sofreu recentemente. Algumas das mulheres foram ou são servidoras públicas. Em um vídeo, o político disse que as denúncias têm motivação política e que é alvo de uma "grande armação". O Ministério Público apura o caso.
No vídeo, Tormin alega que está sofrendo "ataques caluniosos" e que eles estão "passando dos limites".
Ele afirmou ainda que continua trabalhando com "muita tranquilidade" à espera de que a investigação possa esclarecer toda situação e punir os responsáveis.
"Deixarei para os poderes, tanto da Justiça, quando o Ministério Público e a Polícia Civil, para averiguarem toda essa questão e tenho certeza que até o final tudo será esclarecido e essas acusações, essa grande armação será desvendada e as pessoas serão punidas", afirma.Tormin, que está em seu segundo mandato como prefeito, atribuiu as denúncias a uma briga política. Disse ter sido procurado por pessoas ligadas a um deputado estadual e um vereador que informaram estar "armando" contra ele e sua honra.
Diante da situação, informou que registrou uma ocorrência na polícia sobre os fatos atribuídos a eles.
Apesar de não poder se reeleger para o cargo, disse que lhe causou "estranheza" as acusações virem à tona perto do período eleitoral.
Por fim, pediu desculpas à família. "A família de um político sofre muito com essas acusações, essas maldades, com essas leviandades daqueles que não tem escrúpulos e não medem suas ações na busca incessante pelo poder".
O MP já informou, em nota, que o assunto “está em apuração, porém, foi decretado sigilo, até para preservar as vítimas”.
Denúncias
Em documento obtido pela TV Anhanguera, uma servidora pública concursada acusa o prefeito de ter abusado dela três vezes, sempre quando tentava discutir uma gratificação com o político.
Os crimes teriam ocorrido entre 2016 e 2018, nos quais, segundo a mulher, ele a beijou forçadamente e até tocou seus seios.
De acordo com a Globo Brasília, sete mulheres denunciam o prefeito por assédio. Outra servidora da Prefeitura de Luziânia, alegou que em 2014, foi vítima quando precisou despachar um assunto com o prefeito e foi atacada.
Informações: G1/Goiás
