Uma adolescente de 15 anos viveu momentos de terror ao ser estuprada por um vizinho, de 17 anos. Após cometer o ato bárbaro, o rapaz matou a garota a facadas. O caso ocorreu na sexta-feira (2/8), no município goiano de Cristalina, distante 132km de Brasília.
O menor infrator foi detido no dia do crime, antes que cometesse suicídio, conforme planejava. A vítima chegava em casa da escola estadual, quando foi atacada. Ela morava na residência alugada, de estrutura simples e ainda no concreto, com o pai cadeirante. Antes que pudesse abrir o portão, foi segurada pelo vizinho, que mora no mesmo lote da família há três meses.
O homem a aguardava sentado em uma cadeira de balanço branca. Segundo informações da Polícia Civil, o jovem arrastou a garota até a casa onde ele mora.
Os demais vizinhos do mesmo lote só desconfiaram do que ocorria porque, por alguns segundos, a menina conseguiu gritar por ajuda. Mesmo assim, a vítima não conseguiu ser salva, pois o menor havia colocado a geladeira na porta de entrada da residência.
Enquanto um vizinho tentava arrombar a porta, o pai da garota gritava por ajuda de outras pessoas, que acionaram a polícia. A menina foi estuprada pelo adolescente, que em seguida, desferiu diversas facadas contra a vítima.
Só após o homem cometer os crimes foi que uma testemunha conseguiu entrar na residência. Para deter o criminoso, foi preciso que a polícia entrasse em luta corporal com ele. O adolescente conseguiu se desvencilhar e correr. No entanto, foi detido por outras pessoas e apreendido em flagrante.
Ele alegou estar possuído por uma “entidade”, que o havia induzido a cometer a barbárie. De acordo com apuração policial, o jovem havia construído uma espécie de altar para a menina: em um canto da casa havia um retrato dela ainda criança, velas, R$ 5 em espécie, um copo e uma garrafa de cachaça, além de alguns cigarros.
O corpo da adolescente foi deixado nu, ao lado do ritual. O assassino deixou uma carta de suicídio, o que levanta a suspeita da polícia de que todo o crime foi planejado.
No texto, que ainda é analisado pela perícia, o adolescente deixa a senha do celular e indica: “Abre meu celular e vê os vídeos, fotos e conversas de WhatsApp com minha amada”.
De acordo com testemunhas, o jovem tentava manter um relacionamento com a garota, que se negava. O garoto teria dito a policiais militares que se a jovem tivesse aceitado namorar com ele, não a teria matado.
Correio Braziliense