Em live realizada no último sábado (22/10), craque do PSG prometeu dedicar primeiro gol feito na Copa ao atual presidente
A promessa feita por Neymar ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em live feita no último sábado (22/10), não poderá ser cumprida. Pelo menos sem repercussões e possíveis punições.
O jogador do PSG prometeu a Bolsonaro celebrar seu primeiro gol na Copa do Mundo do Catar fazendo o símbolo 22 com as mãos, em alusão ao número do candidato à presidência da República. A manifestação, no entanto, é vetada pelas normas da Fifa para o Mundial.
A entidade que rege o futebol proíbe manifestações políticas, com exceção de defesa de direitos humanos. “A exibição de mensagem política, religiosa ou pessoa ou slogans de qualquer natureza ou linguagem ou forma por jogadores e oficiais (árbitros e técnicos) é proibido. A regra do futebol, em seu artigo 4º também tem veto a mensagens políticas religiosas ou pessoais”, diz o artigo 33 do regulamento da Copa, no 3º parágrafo.
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Caso o regulamento seja descumprido, o jogador estará sujeito a processo disciplinar por parte da Fifa. No Mundial de 2018, na Rússia, por exemplo, Xhaka e Shaquiri, da Suíça, fizem o símbolo da águia em relação à bandeira da Albânia, em jogo contra a Sérvia, para provocar o sérvio Mitrovic – havia um conflito entre Sérvia e Albânia. A Fifa puniu os atletas com multas de 10 mil euros.