Cruzeiro e River Plate empataram por 0 a 0 no tempo normal do segundo jogo das oitavas de final; nos pênaltis, argentinos venceram por 4 a 2
Com muito drama e disputa pênaltis, o River Plate venceu o Cruzeiro no Mineirão e avançou para as quartas de final da Copa Libertadores. As equipes empataram sem gols e repetiram o placar do primeiro jogo.
Nas cobranças, os argentinos levaram a melhor e triunfaram por 4 a 2.O grande nome nas cobranças de pênalti foi o goleiro Armani, que pegou as cobranças de Henrique e David (Fred e Robinho marcaram). O River converteu suas quatro cobranças, com De La Cruz, Montiel, Martínez e Borré.
QUEM FOI BEM: ARMANI FEZ MILAGRE E PEGOU PÊNALTIS
O goleiro Armani brilhou tanto nos 90 minutos, quanto na disputa de pênalti. Com a bola rolando, ele defendeu um chute de Pedro Rocha na chance mais perigosa da partida. Depois do apito final, mandou muito bem parando as cobranças de Henrique e David.
QUEM FOI MAL: EGÍDIO ERRA MUITO E SOFRE NA LATERAL
Por causa das constantes ações ofensivas do River pelo lado esquerdo do Cruzeiro, Egídio teve muito trabalho para conter o ímpeto argentino e não conseguiu na maioria das vezes. Quando foi ao ataque, errou lances bobos e desperdiçou boas descidas.
LUCAS ROMERO JOGA BEM E OUVE GRITOS DE ‘FICA’
Em negociação para se transferir para o Independiente, da Argentina, o volante Lucas Romero pode ter feito sua última partida pelo Cruzeiro. Ele foi um dos mais ovacionados pelo torcedor e escutou gritos de ‘Fica Romero’. Em campo, mostrou a solidez de sempre. Seguro na marcação, atuou como meia direita, e foi bem quando subiu para apoiar os homens de frente. Em um chute de dentro da área, quase balançou as redes.
RIVER DIFICULTA A SAÍDA E PEGA TODAS AS SOBRAS
O jogo começou com um cenário bem semelhante à partida no Monumental. Sem deixar o Cruzeiro sair jogando, o River perdia a bola e recuperava em seguida. Marcando alto, a equipe girou a bola com frequência, o que garantiu mais posse de bola, e apresentou boa movimentação para quebrar as linhas. Do outro lado, o Cruzeiro perdeu o meio-campo e teve dificuldades para encaixar suas ações, pecando na falta de velocidade e criatividade.
RIVER PECA NA ‘HORA H’
Quando acertou sua saída e conseguiu descer com mais rapidez, o Cruzeiro mostrou qualidade e quase marcou. A primeira chance de real perigo saiu aos 15 minutos. Armani bloqueou o chute de Pedro Rocha e viu a bola tocar o travessão. Na volta, Romero pegou mal e chutou para fora. Este foi o melhor momento celeste no primeiro tempo. Apesar do susto, o River voltou a responder de forma imediata, mas Carrascal finalizou fraco dentro da área, e Fábio encaixou com segurança. Instantes depois, Nacho Fernández tirou tinta da trave celeste.
Folha Press