Veja outras produções na Netflix sobre tragédias reais que, assim como a minissérie da Boate Kiss, deixam um alerta e eternizam as vítimas
Recentemente, a Netflix lançou a minissérie que retrata uma das maiores tragédias que aconteceu no Brasil nos últimos 10 anos, o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O evento tirou a vida de 242 jovens e deixou mais de 600 pessoas feridas. Até hoje, familiares e amigos buscam Justiça e recorrem às autoridades para que os possíveis culpados sejam penalizados. Diante disso, a reportagem separou algumas produções sobre tragédias reais que eternizaram as vítimas e deixaram um alerta para o mundo.
A série da Netflix é baseado na obra da jornalista Daniela Arbex, Todo Dia A Mesma Noite, e retrata a fatídica noite de 27 de janeiro de 2013, data em que morreram 242 pessoas devido a um incêndio provocado na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). Uma negligência de segurança acarretou o terrível incêndio que rapidamente tomou conta de todo o espaço da casa de festas. A minissérie ficcional enfatiza a luta das famílias das vítimas, que seguem em busca de justiça até hoje – uma década depois.
O fato aconteceu na Noruega, em 2011. O filme exibe Anders Behring Breivik que, consumido pelos seus ideias fundamentalistas cristãos e anti-islâmicos, mata 75 pessoas a tiros em um acampamento na Ilha de Utoya. Os sobreviventes do ataque pedem Justiça ao governo norueguês, enquanto os advogados do terrorista condenado se mobilizam para defendê-lo perante a lei.
Um time uruguaio de rugbi decide realizar uma viagem para sobrevoar os Andes. Em meio à viagem um acidente faz com que o avião caia em plena neve, deixando apenas de 20 a 25 sobreviventes. São enviados ao local vários aviões de reconhecimento, mas devido ao péssimo tempo o serviço é atrasado e posteriormente faz com que se desista de procurar sobreviventes. Após semanas sem comida, os sobreviventes passam a viver um dilema: ou se alimentam de carne humana dos que já faleceram ou também irão morrer.
O longa com quase duas horas de duração, Os 13 Sobreviventes da Caverna chega quatro anos depois do sufoco vivido pelos meninos, que tinham idades entre 11 e 16 anos, e seu técnico, que tinha apenas 24 anos. No documentário, então, os 13 jovens contam detalhes dos dias que passaram dentro da caverna antes de serem resgatados.
Em 21 de março de 1945, a Força Aérea Real Britânica partiu em uma missão para bombardear a sede da Gestapo em Copenhague. O público verá o terrível ataque que teve consequências fatais, pois alguns dos homens-bomba atingiram acidentalmente uma escola e mais de 120 pessoas foram mortas, 86 das quais eram crianças.
O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que é promovido em um dos campos de concentração que existiam na Alemanha, na Segunda Guerra Mundial. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.
Cinco jovens negros do Harlem foram injustamente acusados de estuprarem uma mulher no Central Park. Eles só foram inocentados em 2014, depois que evidências de DNA comprovaram que o grupo não estava conectado ao brutal crime contra Trisha Meili.