Trabalhador deve registrar reclamação no site do Ministério do Trabalho e Emprego
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil começam a pagar, nesta quarta-feira (15/02), o abono do PIS/Pasep 2023 para trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro e servidores públicos cujo número final da inscrição é zero.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 22,9 milhões têm direito de receber o abono neste ano. Ao todo, 20,4 milhões recebem o PIS (Programa de Integração Social), pago a quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada, e 2,5 milhões vão sacar o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), para quem tem registro como servidor. Serão liberados R$ 22 bilhões.
Dentre os motivos da negativa estão:
Tem direito ao abono do PIS/Pasep quem trabalhou com carteira assinada ou exerceu função como servidor, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano-base de 2021. A remuneração mensal média deve ter sido de até dois salários mínimos.
Além disso, é preciso estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos e o empregador deve ter informado os dados na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
Para os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro, a consulta às informações do benefício já está disponível por meio dos aplicativos da Caixa ou do Banco do Brasil, além do Portal do Cidadão. Para os demais, a consulta é feita nos site do MTE, pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pelo telefone 158.
O trabalhador que julga ter direito ao abono, mas não consta na lista de beneficiários pode recorrer ao Ministério do Trabalho e Emprego. Também é possível apresentar o recurso caso discorde do valor a ser pago.
Esse recurso é feito pela internet, no site www.mte.gov.br/trabalho-e-previdencia. Para ter acesso ao formulário, clique ao lado do nome Ministério do Trabalho e Previdência, onde se vê três traços. Depois, escolha “Canais de atendimento” e, por último, vá em “Formulário de contato”.
Será necessário preencher o documento com os dados solicitados. Informe CPF, nome completo, email, telefone, estado onde mora, assunto e mensagem. Segundo o MTE, no assunto, o trabalhador deve escrever “abono salarial”.
Na mensagem, informe o motivo da contestação, se quer receber ou discorda do valor. Depois, clique em “Enviar”. A resposta virá por email.
Em nota, o ministério informa ainda que é possível obter mais informações sobre o abono salarial nas unidades de atendimento das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego nos municípios. Há ainda o telefone 158, de atendimento ao trabalhador.
O abono do PIS/Pasep é liberado conforme o mês de nascimento trabalhador ou o número final de inscrição. A partir da data de liberação, o trabalhador tem até o dia 28 de dezembro deste ano para sacar. Caso não faça a retirada, o benefício fica disponível por até cinco anos. Depois, volta aos cofres do governo.
Para trabalhadores de empresas privadas
Para quem trabalhou em empresas públicas, como servidores e funcionários de estatais, e militares