Ministro da Casa Civil afirmou que medida provisória liberando os saques será assinada na quarta-feira (24). Ele ainda disse que saques não afetarão financiamentos da casa própria.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao lado do presidente Jair Bolsonaro no café da manhã com jornalistas estrangeiros — Foto: Marcos Corrêa/PR
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta sexta-feira (19) que a informação de liberação de saques do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) vazou antes de o governo ter concluído os estudos sobre o tema. Onyx garantiu, no entanto, que a medida provisória liberando os saques será assinada na próxima quarta-feira (24).
"A situação é a seguinte. Nós tínhamos uma série de detalhes técnicos. O problema é que a informação vazou, esse é o fato concreto. Na medida em que a informação vazou, nós não tínhamos concluídos ainda todo os estudos acerca dessa liberação de acesso ao FGTS", afirmou Onyx em um café da manhã do presidente Jair Bolsonaro com jornalistas estrangeiros no Palácio do Planalto.
A notícia de que o governo liberará saques do FGTS surgiu nesta semana. Bolsonaro chegou a afirmar na quinta-feira (18) que o anúncio oficial seria feito naquele dia. Depois, Onyx disse que ficaria para semana que vem. No café, o ministro reforçou a informação.
"A equipe técnica conclui todo os estudos e todo o trabalho até a tarde de segunda-feira, durante o dia de terça será apresentado ao presidente, e às 16h de quarta-feira vai ser assinada a medida provisória pelo presidente Bolsonaro", afirmou Onyx.
O ministro também afirmou que o governo garantiu que recursos para financiamento da casa própria e para o programa Minha Casa Minha Vida, que usam verba do FGTS, serão mantidos. Ele afirmou que as garantias foram dadas para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (Cbic), José Carlos Martins.
"O que está garantido, e foi dito ontem ao presidente José Carlos Martins, da CBIC, é que os recursos que financiam a habitação popular no Brasil estão rigorosamente assegurados e estarão garantidos e protegidos. Nós vamos usar uma outra parte para poder criar uma situação muito mais favorável aos trabalhadores brasileiros", completou Onyx.