Izabel Guimarães, 36 anos, estava em casa, no momento em que Paulo Roberto entrou na casa. Os dois discutiram e ele efetuou um disparo de arma de fogo contra a cabeça dela
A mulher assassinada pelo ex-companheiro com um tiro na cabeça trocou as fechaduras do portão dias antes de ser morta para impedir a entrada do agressor em casa. Izabel Guimarães, 36 anos, estava em processo de separação e, segundo familiares, chegou a ser ameaçada por Paulo Roberto Moreira, 38, caso rompesse a relação.
O feminicídio ocorreu na tarde deste sábado (04/02), na QNP 30, no Conjunto F, em Ceilândia. Izabel e Paulo se conheceram em 2006, começaram a namorar e tiveram uma filha. Os dois trabalhavam em uma empresa online de fast-food, mas o relacionamento andava de mal a pior. “Ele (Paulo) era muito de festa e andava sempre com algumas mulheres. Então, os dois terminavam e voltavam. Ficava nessa, até que ela não quis mais”, disse, ao Correio, Damião Pedro da Silva, um dos cunhados de Izabel.
Horas antes de morrer, Izabel usou o Instagram para publicar vídeos de uma reforma feita na casa, incluindo a troca da fechadura do portão. Nesta tarde, Paulo invadiu a residência e abordou a ex no quarto junto à filha. Os dois discutiram e ele efetuou um disparo de arma de fogo contra a cabeça dela.
Após assassinar a mulher, Paulo saiu da casa e fugiu em um Fusion preto. O pedreiro e o cunhado estavam no imóvel no momento do ocorrido e correram para socorrer a vítima. Izabel foi atendida por equipes do Corpo de Bombeiros e encaminhada de aeronave ao Hospital de Base, onde sofreu três paradas cardiorrespiratórias e não resistiu aos ferimentos.
Até a última atualização desta reportagem, Paulo continuava foragido. O homem, que trabalha como vigilante, era aluno de um curso de tiro.