Priscila Teixeira de Santos, 33 anos, foi encontrada morta pela mãe nessa quarta (29). Namorado é suspeito de tê-la assassinado
A técnica de enfermagem Márcia Pereira de Oliveira, 62 anos, busca respostas para o assassinato da filha Priscila Teixeira de Santos (foto em destaque), 33. Ela encontrou o corpo da filha na QNH 13 de Taguatinga, onde a vítima morava com o companheiro, nessa quarta-feira (29/6). O principal suspeito de cometer o crime seria o namorado de Priscila, Gustavo Brito, 22.
Ao Metrópoles Márcia contou que não conseguia falar com Priscila desde segunda-feira (27/6). Na terça-feira, a mãe de Gustavo telefonou e contou que os dois teriam brigado e que achava melhor que Márcia fosse ver se a filha estava bem.
“Eu cheguei na casa dela e estava tudo fechado. Achei que minha filha não estava em casa e fui embora. No outro dia, voltei lá para ver se ela tinha aparecido, mas continuava tudo fechado e escuro. Pedi para um vizinho quebrar o cadeado para eu entrar na casa. Quando entrei, minha filha estava morta no chão da cozinha”, revela.
Márcia conta que chegou a pensar que a filha estava desmaiada, mas, ao se aproximar, viu que havia sangue no chão. Muito emocionada, ela revelou ao Metrópoles que ela e Priscila tinham se encontrado no fim de semana e trocado declarações de amor.
“Era uma menina boa, sorridente, alegre e carinhosa. Não merecia ter uma morte trágica, fria e cruel. Mataram minha filha e a largaram lá sangrando no chão sozinha. Ainda trancaram a casa e o portão para que ninguém pudesse ajudá-la”, lamenta.
De acordo com Márcia, Priscila e Gabriel se relacionavam há pelo menos seis meses e moravam juntos há três. Os dois estavam desempregados desde janeiro de 2022.
A cena do crime onde estava o corpo de Priscila Teixeira lembrava um local onde havia ocorrido algum evento romântico. Com presentes e corações de papel, o cômodo onde o feminicídio ocorreu chamou a atenção dos policiais.
A vítima morreu após receber um único golpe no pescoço. A arma usada teria sido uma faca ou outro objeto cortante.
Logo após o assassinato, Gustavo Brito desapareceu. De acordo com pessoas que moram próximas do local onde ocorreu o feminicídio, o casal brigava com frequência e, logo depois, reatava o namoro. Entre idas e vindas, a moça era espancada durante as discussões.
Vizinhos ouvidos pelo Metrópoles afirmaram que a relação do casal era conturbada. “Eles brigavam todos os dias, era som alto, confusão. A gente sabia que esse seria o fim. Chamávamos a polícia, mas ela falava que não registraria ocorrência”, contou uma vizinha, que preferiu não se identificar.
O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) como feminicídio.