Políticos de Londres, do prefeito aos vereadores, não têm direito à carro oficial ou motorista pagos com dinheiro público.
Ao assumirem seus cargos, os políticos da capital da Inglaterra recebem vale-transporte válido para ônibus, trem e metrô e são avisados das regras oficiais da Assembleia de Londres de que eles têm o compromisso de usar o transporte público.
Taxis também entram nessa regra. Para ser reembolsado, o político precisa provar que não havia outra opção para ir ao lugar que precisava. Depois de aprovadas, as prestações de contas podem ser acessadas por qualquer cidadão na internet.
Quem começou com essa ideia que faz todo o sentido e deveria ser adotada em outros países, como o Brasil em que há um abuso do uso do dinheiro público para benefício próprio, veio do prefeito Boris Johnson, no comando do governo de Londres desde 2008.
Aliás, Johnson é um dos principais símbolos mundiais de políticos que incentivam o cicloativismo e o uso da bicicleta como meio de transporte.
Quase igual ao Brasil, onde, por exemplo, só na cidade de São Paulo, a prefeitura desembolsa mensalmente R$ 3,8 MI em despesas de transporte oficial para seus políticos. A frota da capital paulistana conta com 842 automóveis com custo médio individual/mês de R$ 4.516,10.
Fonte: Razões pra acreditar